Arquivo Mensal

Julho 2020

Gil Vicente FC “conquista” Guimarães e a manutenção

Atualidade/Concelho/Desporto/Mundo port

Vitória por 1-2 com golos gilistas nos descontos

Os Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães, recebeu a partida Vitória SC – Gil Vicente FC, a contar para a 31ª jornada da Liga NOS.



Com arbitragem de Vítor Ferreira (AF Braga), coadjuvado por Pedro Fernandes e Paulo Miranda, com Manuel Mota (AF Braga), o jogo contou com os seguintes alinhamentos:

Vitória SC – Douglas, Hanin, Suliman, Frederico Venâncio, Sacko, Poha (PêPê, 85’), Mikel Agu, André André (André Almeida, 85’), Ola John (Davidson, 67’), Edwards (Ouattara, 78’) e Bruno Duarte (João Pedro, 78’). No banco ficaram Jhonatan, Pedro Henrique, Víctor García e Abouchakaba.

Gil Vicente FC – Denis, Alex Pinto (Vítor Carvalho, 76’), Rodrigo, Ygor Nogueira, Edwin Vente, João Afonso (Kraev, 76’), Soares, Rúben Ribeiro, Baraye (Ahmed Isaiah, 64’), Lourency (Samuel Lino, 64’) e Hugo Vieira (Claude Gonçalves, 97’). No banco ficaram Bruno e Fernando Fonseca.

Jogo de sensações fortes, com vimaranenses na luta pela Europa e com gilistas pela permanência. Saíram os “Galos” a ganhar.

O intervalo chegou com 0-0 e só a segunda parte trouxe sumo para o jogo. Aos 63’, os da casa abriram o marcador, por Bruno Duarte. Boa penetração de Edwards à linha, cruzamento para a pequena área e brasileiro a limitar-se a empurrar para a baliza.

Vítor Oliveira mexeu na equipa, refrescou unidades, primeiro, e, depois, apostou no ataque, tirando jogadores de teor mais defensivo e trocando-os por mais ofensivos. Quando se pensava que o 1-0 iria ser o resultado final, os gilistas marcaram. Aos 93’, recuperação de bola na defensiva, metida em Soares que faz um grande passe longo, de rutura. De início, parecia que a defensiva vimaranense iria controlar o lance, mas Sacko facilitou, Rúben Ribeiro acreditou e, ainda de longe, rematou para a baliza, fazendo o 1-1. Aos 97’, o treinador gilista troca Hugo Vieira por Claude Gonçalves, para “queimar” tempo e dar solidez ao meio-campo, dando a entender que o empate já servia para os intentos. Mas as redes ainda mexeriam e seria as da baliza dos da casa. Aos 99’ (?), recuperação de bola ainda no meio-campo defensivo, com apenas dois gilistas a levarem a bola. Entra um terceiro na joga para o passe de rutura para a linha, de onde sai cruzamento recuado para a área. Mais uma vez, a defensiva da casa parecia ter a bola controlada, mas Kraev não acredito nisso, apertou e roubou a bola, virou-se para a baliza e, ainda de ângulo apertado, marcou o golo da vitória gilista e da confirmação da tão ansiada permanência.

Com a vitória, o Gil Vicente FC alcança os 39 pontos. Na próxima jornada, dia 14, pelas 21h30, recebe o CD Tondela.

“Galo Net Fun”: Angariar donativos para o GASC é o objetivo desta atividade virtual

Atualidade/Concelho/Cultura/Desporto/Mundo port

A “Galo Net Fun” é uma atividade virtual organizada pelos Amigos da Montanha que junta a animação e o desporto a uma vertente solidária.



A festa online será a 18 de julho. O objetivo é solidário e aos participantes são propostos desafios para cumprirem durante a maratona. Os donativos angariados através da inscrição na atividade, que pode ser realizada no site dos Amigos da Montanha, irão reverter na íntegra para a Cantina Social do GASC (Barcelos) e para o seu trabalho de apoio a famílias carenciadas. O valor alcançado será entregue pelos Amigos da Montanha ao GASC em géneros alimentares.

Correr, caminhar, saltar à corda, fazer ginástica, dançar são algumas das propostas, mas os participantes podem delinear as suas próprias sugestões e desafios. O objetivo é que, em casa, na rua, no jardim, desde que cumprindo todas as normas das autoridades de saúde, a partir das 21h30 do dia 18 de julho, os participantes comecem a praticar desporto e a cumprir os desafios, fazendo a festa. Para isso, são convidados a colocar um cenário ou uma indumentária especial, a colocar luzes e música, tornando o espaço onde estão a participar num verdadeiro local de animação.

A atividade tem, ainda, uma vertente ambiental. Nessa área, o desafio é pegar no telemóvel e fotografar o maior número de espécies. Podem ser plantas, flores, répteis, insetos. Vale tudo para identificar espécies no território. De seguida é só colocar a foto numa na aplicação iNaturalist e as descobertas ficam registadas e categorizadas. Nesta vertente, o desafio já começou e pode ser feito todos os dias até 18 de julho.

As inscrições podem ser feitas em www.amigosdamontanha.com e não existe um valor fixo. Cada participante poderá contribuir com o donativo que pretender.

A soma do contributo de todos será fundamental para ajudar muitas pessoas.

As receitas da atividade irão reverter na íntegra para a Cantina Social do GASC (Barcelos) que neste momento difícil que estamos a atravessar tem um papel fundamental na ajuda a muitas famílias carenciadas, sendo o valor angariado entregue pelos Amigos da Montanha ao GASC em géneros alimentares.

Fonte e imagens: AM.

Exposição coletiva de pintura inaugura hoje na Galeria Municipal de Arte

Atualidade/Concelho/Cultura/Mundo port

A Galeria Municipal de Arte abre, hoje, 10 de julho, a exposição de pintura “Doze D’Arte”, um coletivo de 12 pintores que se foram conhecendo através de diversas exposições individuais e coletivas de cada um dos seus elementos.



A exposição é inaugurada às 17h00 e, devido às restrições em termos de ocupação de espaços fechados, a mesma contará apenas com a presença da curadora da exposição, Isabel Patim, de três artistas e da Vereadora da Cultura, Armandina Saleiro.

A abertura ao público acontece no dia 11 de julho, das 14h00 às 18h00 com a presença de artistas e visitas orientadas mediante inscrição.

Esta exposição mostra obras de pintores de norte a sul do país: Ana Camilo, Carlos Godinho, Carlos Saramago, Dila Moniz, Luiz Morgadinho, Martinho Lima, Miguel Silva, Mutes, Paulo Sanches, Polen, Raf Cruz e Vitor Zapa. A curadoria fica a cargo de Isabel Patim.

Fonte e imagem: CMB.

Estamos com 36 pontos e quase a garantir a manutenção

Atualidade/Concelho/Desporto/Mundo/Opinião port
Lucy Santos

Olá a todos os leitores do BnH.

Domingo, recebemos o Rio Ave e ficaram cá os 3 pontos merecidos, perante um adversário bastante difícil.



O Rio Ave foi a primeira equipa a criar perigo aos 13 minutos, mas logo a seguir, o Gil Vicente respondeu com uma jogada de Lourency para Rúben Ribeiro. Este remate foi afastado para canto.

Algumas situações de perigo do Rio Ave, mas, aos 37 minutos, foi a vez de Sandro Lima tentar o remate, mas sem sucesso.

Aos 39 minutos, foi o cabeceamento de Rodrigo que deu origem ao único golo da partida, num canto batido por Rúben Ribeiro.

Quase em cima do intervalo, numa boa jogada de Lourency, finalizou para Sandro Lima, mas este não chegou a tempo de rematar, indo para intervalo a vencer por 1-0.

Aos 54 minutos, o capitão Rúben Fernandes viu ser-lhe mostrado o segundo amarelo por falta sobre Taremi e ficámos reduzidos a dez unidades.

Com isto, tivemos que recuar para tentar organizar o jogo e defender o resultado.

Nesta segunda parte, o árbitro assinalou grande penalidade a favor do Rio Ave por suposta falta de Lourency sobre Gelson Dala. Após indicação do VAR, e depois do árbitro ter ido ver as imagens, anulou o penalty e o consequente cartão amarelo que tinha sido mostrado ao nosso jogador.

O Rio Ave continuou a tentar o empate, mas o Gil Vicente, aos 90 minutos, quase que matava o jogo, através de um remate de Lino, na área, cruzado, com a bola a sair perto do poste.

Foi um jogo difícil, perante um adversário difícil, mas deste lado estava um Gil Vicente organizado, com atitude, a pressionar o adversário.

Neste momento, estamos com 36 pontos e quase a garantir a manutenção.

Hoje, vamos a Guimarães defrontar o Vitória para mais uma final.

Antes do jogo com o Rio Ave, várias dezenas de adeptos receberam os jogadores quase à chegada do Estádio com aplausos e gritos de apoio.

Talvez tivesse sido este o momento extra que levou a equipa à vitória? Não sabemos. Sei, sim, que os adeptos são a peça fundamental num estádio e se não podemos lá estar, podemos, pelo menos, fazer chegar o nosso apoio à equipa.

Como? Com mensagens.

Somos Barcelos 💖

Por: Lucy Santos*.

(* A redação do artigo de opinião é única e exclusivamente da responsabilidade da autora)

Depressão: uma doença silenciosa e fatal

Atualidade/Concelho/Mundo/Opinião/Saúde port
Marisa Marques

A depressão consiste numa perturbação mental muito comum no ser humano e caracteriza-se por ser uma perturbação emocional persistente que afeta negativamente a forma como a pessoa se sente, pensa e age. Provocando, por sua vez, sentimentos de tristeza e/ou perda de interesse, nomeadamente, nas atividades habituais do quotidiano e diminui de forma significativa a capacidade funcional da pessoa, quer ao nível profissional, quer ao nível social.



No contexto atual, a existência do vírus COVID-19 constituiu uma ameaça para a saúde, quer a nível físico como psicológico, considerando-se urgente e emergente, uma atitude.

De fato, estamos a viver uma situação de instabilidade emocional significativa, em que os sentimentos de angústia, tristeza, depressão, raiva, medo, bem como, outras alterações, dominarão o nosso dia a dia. Como consequência, prevê-se que haverá uma forte tendência a desvalorizar a sintomatologia depressiva, uma vez que a mesma poderá uma forte tendência a ser confundida com a tristeza e esgotamento, o que dificultará que a depressão seja diagnosticada.

A depressão é o “trilho” doloroso que induz a um sofrimento intenso, conduzindo, em casos extremos, ao suicídio. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2015, cerca de 300 milhões de pessoas tinham diagnóstico de depressão, sendo, por isso, classificada como uma das principais causas de morte. Em Portugal, a realidade não é diferente da restante situação mundial, estima-se que haja cerca de um quinto da população (22,9%) com sintomatologia depressiva.

Atualmente sabe-se que a depressão é considerada a doença que mais contribui para as mortes por suicídio, com um índice bastante elevado, falamos de 800 mil situações por ano em todo o mundo. Apesar de ainda ser um assunto tabu da nossa sociedade, o suicídio encontra-se entre as 10 principais causas de morte em Portugal e em todo o mundo. No nosso país, anualmente, suicidam-se cerca de 1000 pessoas, no entanto, desde o início da pandemia, o número de suicídios tem aumentado drasticamente, assunto que está nas primeiras páginas dos noticiários, tal como os números de infetados por COVID-19.

No entanto, é mais fácil olhar para o lado e mascarar esta realidade, do que nos comprometermos.

Todos temos o dever de estar alertados e informados sobre a depressão e as suas consequências para unir esforços e ajudar quem se encontra em sofrimento, por isso, todas as atitudes são preciosas quando se suspeita que alguém possa estar depressivo e com pensamentos suicidas.

O importante, numa primeira fase, é tentar entender o que está a acontecer e quais os sentimentos associados. Não tenha medo de perguntar à pessoa porque se sente triste, deprimida e se está a pensar em suicídio (desistir de algo). Sendo que é improvável, para não dizer impossível, que a depressão passe por si só, torna-se fundamental que o primeiro passo seja aceitar que precisamos de ajuda e, consequentemente, procurar ajuda dos profissionais de saúde mental (Psicólogos e Psiquiatras).

A depressão, tal como as doenças físicas, precisa de ser tratada. Em todos os casos, o recurso à psicoterapia é fundamental e, em casos mais específicos, deve-se complementar o tratamento com a utilização de psicotrópicos.

Lembre-se que a grande maioria das pessoas deprimidas melhora substancialmente com um tratamento apropriado. De uma forma geral, os quadros depressivos de intensidade moderada a grave são tratáveis com a conjugação da Psicoterapia Cognitivo-Comportamental e a Medicação. Sendo que em casos ligeiros serão intervencionados com Psicoterapia Cognitivo-Comportamental.

Reforço o alerta: se conhecerem alguém que possa ter uma perturbação de humor, o mais importante a ser feito é aconselhar-lhe a procurar ajuda. Não devemos minimizar a depressão, antes pelo contrário, devemos ser ativos na procura de uma resposta.

A Saúde Mental é um assunto sério: Sem Saúde Mental Não Há Saúde.

Por: Marisa Marques* (Psicóloga Clínica e da Saúde).

Imagens: DR.

(* A redação do artigo de opinião é única e exclusivamente da responsabilidade da autora)

Plataforma Fibrenamics Green conquista lugar de Finalista do prémio europeu Regiostars 2020

Atualidade/Economia/Educação/Mundo port

Votos do público decorrem online até 15 de setembro

A plataforma internacional Fibrenamics Green, uma iniciativa do Centro para a Valorização de Resíduos da Universidade do Minho, conquistou o lugar de finalista na edição 2020 do Prémio Europeu Regiostars, uma iniciativa da Comissão Europeia. O reconhecimento privilegia o trabalho em rede que a plataforma dinamiza e que envolve as diferentes fases da criação de novos produtos – como o design, a engenharia e a criatividade – criados a partir do aproveitamento de resíduos de várias indústrias do Norte de Portugal.



Trata-se de um investimento apoiado pelo NORTE 2020, no contexto dos incentivos para a transferência do conhecimento científico e tecnológico, que concorre agora com mais quatro projetos europeus finalistas do Regiostars, na categoria “Economia circular para uma Europa verde”. O vencedor será decidido por um júri e conhecido a 14 de outubro, num evento público inserido na Semana Europeia das Regiões e Cidades.

Adicionalmente, a Fibrenamics Green concorre com os 25 finalistas das cinco categorias a concurso para o Prémio do Público. Os votos são abertos a todos os cidadãos e decorrem online em https://regiostarsawards.eu/.

O retorno do investimento e os bons resultados alcançados pelo Centro para a Valorização de Resíduos da Universidade do Minho levaram a que este projeto, que nasceu na Região do Norte, esteja agora a ser replicado nos Açores. Saiba mais sobre o Fibrenamics Green:

https://norte2020.pt/222160/fibrenamics-defende-que-o-lixo-de-hoje-sera-no-futuro-o-luxo-de-todos

O NORTE 2020 (Programa Operacional Regional do Norte 2014/2020) é um instrumento financeiro com uma dotação de 3,4 mil milhões de Euros de apoio ao desenvolvimento regional do Norte de Portugal. Está integrado no Acordo de Parceria PORTUGAL 2020 e tem como Autoridade de Gestão a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte. Saiba mais em www.norte2020.pt.

Bloco de Esquerda defende contratação de mais profissionais de saúde para recuperar atividade programada

Os deputados do Bloco de Esquerda eleitos pelo círculo eleitoral de Braga, o barcelense José Maria Cardoso e Alexandra Vieira, reuniram, na manhã desta quinta-feira, com a Administração Regional de Saúde do Norte (ARS-N), com o objetivo de avaliar questões relacionadas com a retoma das consultas e cirurgias, que tiveram suspensas durante a pandemia do COVID-19.



No encontro, realizado através de videoconferência, os deputados começaram por destacar a importância do investimento no Serviço Nacional de Saúde para a garantia de serviços de saúde de qualidade à população e congratularam os profissionais pelo esforço e dedicação neste período de combate à pandemia.

A pensar na retoma da atividade normal dos hospitais e centros de saúde, os bloquistas quiseram conhecer os planos para dar resposta aos utentes que cujos atendimentos foram adiados. A direção da ARS Norte referiu que o investimento numa central virtual, através do reforço da Rede de Informação da Saúde, permitiu assegurar consultas à distância, estratégia que se manterá nos próximos meses, inclusivamente através da criação de salas de telessaúde.

O Bloco questionou, ainda, a situação em concreto de um utente de psiquiatria do Hospital de Braga que viu adiada a consulta em 11 meses, ficando com a garantia da ARS que irá tentar perceber o que se passou, uma vez que o tempo de espera não é adequado.

No caso das cirurgias, a ARS admite que, apesar dos investimentos que têm sido feitos nas unidades de cuidados intensivos para libertar outras unidades dos hospitais para o serviço normal, vai ser necessário recorrer a vales cirurgia convencionados com privados, para se proceder a intervenções cujo tempo de espera tenha sido ultrapassado. No entender do Bloco, estas situações poderiam ser evitadas caso fossem contratados os 2300 profissionais de saúde contratados temporariamente e os 8400 profissionais para o SNS que ficaram prometidos aquando da apresentação do OE2020.

Outra das situações que preocupa o Bloco tem a ver com o Programa Nacional de Vacinação, que poderá não estar a ser cumprido porque há pessoas com receios de se deslocarem aos centros de saúde. A ARS, ao momento, não dispunha dos números que permita perceber a realidade, mas salientou que, em abril, as unidades de saúde familiar começaram a chamar os utentes de forma a garantir a toma das vacinas no período estipulado pelo plano.

Os bloquistas questionaram, ainda, sobre o número de utentes sem médico de família, que a ARS garante ser menos de 1% da população, e sobre os procedimentos para a construção do novo Hospital de Barcelos, que se encontra em fase de elaboração do projeto.

Fonte: BE.

Fotos: BE e DR.

Eurodeputado José Manuel Fernandes nomeado relator de novo instrumento europeu para salvar empresas

Atualidade/Economia/Mundo/Política port

O Eurodeputado do PSD José Manuel Fernandes foi nomeado relator para o Instrumento de Apoio à Solvabilidade, cuja criação se destina a recapitalizar empresas viáveis que se encontram em dificuldade financeira devido ao impacto da pandemia COVID-19.



“É necessário que esteja rapidamente disponível para que se possa salvar o maior número possível de empresas e empregos”, defende José Manuel Fernandes, prometendo trabalho intenso no Parlamento Europeu nestes meses de julho e agosto, para que em setembro a proposta seja votada em Plenário.

O Eurodeputado do PSD deixa, mesmo, um desafio à colaboração dos Estados-Membros para “que o Conselho atue e responda com o mesmo empenho e urgência”. Dessa forma, “as negociações entre o Parlamento e o Conselho poderiam ser realizadas ainda em setembro, permitindo que o apoio às empresas esteja disponível já em outubro”.

O Instrumento de Apoio à Solvabilidade integra o pacote global de medidas proposto pela Comissão Europeia para a recuperação da economia da UE, face ao impacto da COVID-19, assumindo-se ainda complementar a outros programas e instrumentos já previstos.

Prioridade aos territórios mais afetados

As regiões e os setores mais afetados pela crise pandémica beneficiarão de prioridade no acesso aos recursos. Para além disso, será tida em conta a situação económica do respetivo Estado-Membro. O novo instrumento tem, simultaneamente, a preocupação de evitar distorções no mercado interno. Há Estados-Membros que, face à sua situação económica, conseguiram dar enormes apoios às suas empresas, enquanto outros não o conseguiram fazer.

“É uma demonstração reforçada da solidariedade europeia. O Instrumento de Apoio à Solvabilidade funciona como uma espécie de mecanismo de correção, ajudando sobretudo os territórios que mais sofreram e que mais dificuldade têm em aceder a ajudas de Estado”, aponta José Manuel Fernandes.

No papel de negociador do Parlamento Europeu, José Manuel Fernandes revela que pretende “reforçar a garantia deste novo instrumento”. Entende que “é insuficiente” a proposta da Comissão Europeia para a mobilização de 300 mil milhões de euros no apoio às empresas. “As previsões da situação económica estão continuamente a agravar-se”, justifica o coordenador do PPE na Comissão dos Orçamentos.

Importância do Banco de Fomento

O Eurodeputado português defende, ainda, que “é fundamental que este novo apoio chegue efetivamente às PME”. Para isso, propõe o reforço do apoio técnico para a elaboração das candidaturas.

Por outro lado, alerta que “é muito urgente” que o Governo de Portugal defina quem é o ‘intermediário’ do Banco Europeu de Investimento (BEI) neste instrumento, salientando a importância do Banco de Fomento, para uma efetiva e melhor utilização dos recursos disponibilizados pela UE.

Muitas empresas europeias estão já a enfrentar problemas de solvência devido à crise, que vão agravar-se caso se mantenham as medidas de distanciamento social e as restrições às atividades económicas. Por isso, é fundamental acautelar urgentemente as consequências socioeconómicas da pandemia de COVID-19 para os trabalhadores, as famílias e as empresas.

Segundo as estimativas da Comissão, o impacto direto sobre a os capitais próprios das empresas poderá ser na ordem dos 720 mil milhões de euros em 2020, valor que poderá agravar-se para 1,2 mil milhões no caso de virem a ocorrer previsões mais negativas de uma queda de 15,5% do PIB.

Por isso, pretende-se, simultaneamente, mobilizar capital privado para apoiar a solvabilidade das empresas viáveis da União. Para isso, a UE disponibilizará uma garantia junto do Banco Europeu de Investimento (BEI), que investirá essencialmente através de intermediários, proporcionando garantias ou financiando fundos de capital próprio, veículos de finalidade especial, plataformas de investimento, bancos ou instituições de fomento nacionais.

Fonte e foto: JMF.

Circos e animais selvagens: PAN congratula-se com regulamentação

Atualidade/Cultura/Mundo/Política port

O PAN – Pessoas-Animais-Natureza congratula-se com a aprovação, em Conselho de Ministros, do decreto-lei que designa as entidades para assegurar o registo e o tratamento dos dados no Cadastro Nacional de Animais Utilizados em Circos.



Depois desta aprovação, será possível dar uma resposta mais concreta ao “reforço da proteção dos animais utilizados em circos, nomeadamente quanto à sua detenção, bem como à determinação sobre o fim de utilização de animais selvagens em circo”, destaca a líder parlamentar e deputada do PAN, Inês de Sousa Real.

No passado dia 19 de junho, o PAN conseguiu aprovar no Parlamento, apenas com a abstenção do CDS, uma iniciativa legislativa que instava o Governo a regulamentar de forma urgente a Lei nº 20/2019 – cuja portaria estava atrasada e devia ter sido publicada em agosto de 2019 – no sentido de:

– Assegurar o registo e tratamento dos dados inscritos no Cadastro Nacional de Animais Utilizados em Circos, Cadastro esse a criar no mesmo prazo de 180 dias;

– Assegurar o registo de todos os animais e o registo das comunicações de nascimento, falecimento ou transmissão gratuita ou onerosa de animais;

– Proceder à criação, à gestão e à atualização do portal nacional de animais utilizados em circos, portal a criar em igual prazo de 180 dias;

– Efetuar as apreensões dos animais encontrados em circo;

– Providenciar, no âmbito do programa de entrega voluntária de animais previsto no artigo 11.º, pela recolocação dos animais em centros de acolhimento.

“Este é um passo fundamental para garantir a devida transição destes animais e o fim determinante da utilização de animais selvagens nos circos portugueses. Muito há ainda para fazer nesta área e esperamos que o Governo vá ainda mais longe no que toca ao uso de animais em espetáculos, criando condições para que os animais sejam entregues ao Estado e encaminhados para Santuários adequados às características da sua espécie, pois a presença de animais em circos é uma realidade que já não se compactua com o avanço civilizacional do nosso país”, considera Inês de Sousa Real.

A lei determina um regime transitório de seis anos. Após a entrada em vigor da presente mesma, os detentores de títulos válidos que habilitem a utilização de animais selvagens não poderão adquirir, capturar ou treinar novos animais, devendo integrar um programa de entrega voluntária de animais selvagens criado pelo governo.

Não obstante este avanço, o PAN sublinha, ainda, a importância de o Governo colmatar a lacuna que persiste no atual ordenamento jurídico, relativamente às normas de bem-estar animal previstas no Regulamento (CE) nº 338/97, do Conselho, de 9 de dezembro.

Pois apesar de o legislador ter reconhecido que é “de extrema importância que os animais utilizados nos circos se encontrem sujeitos ao cumprimento de normas relativas ao bem-estar animal, respeitando o âmbito de aplicação das Convenções de Berna e de Washington”, decorridos mais de 10 anos desde a aprovação do Decreto-lei nº 255/2009, de 24 de setembro, o diploma que havia de estabelecer as normas de proteção animal nos circos e que o legislador declarou ser “de extrema importância” nunca chegou a ser aprovado.

Fonte: PAN.

Foto: DR.

Amigos da Montanha limpam Areal de Barcelinhos

Atualidade/Concelho/Desporto port

Os Amigos da Montanha (AM) realizaram, no passado dia 27 de junho, uma ação de limpeza na Ponte Medieval, Areal de Barcelinhos e zona envolvente.



O grupo de voluntários, pertencentes aos órgãos sociais e sócios praticantes de montanha, efetuou a habitual intervenção anual de limpeza deste local, com o apoio da Câmara Municipal de Barcelos e da Junta de Freguesia de Barcelinhos.

No areal, foram retiradas ervas infestantes e cortado o silvado que cobria os caminhos de acesso. Os Amigos da Montanha contaram com a colaboração das empresas Campos & Lopes e Martins & Filhos nesta intervenção.

Na ponte Medieval, a intervenção foi concretizada pelos montanhistas credenciados dos Amigos da Montanha que realizaram a limpeza recorrendo a técnicas de rapel e ascensão em corda.

Há mais de duas décadas que, anualmente, os Amigos da Montanha realizam a limpeza do areal do rio Cávado, em Barcelinhos. O ano de 1998 foi o ano zero para o que viria a ser o caminho de recuperação de um local desde sempre privilegiado e memorável para os barcelinenses que recordam os bons tempos passados no areal e na inesquecível piscina fluvial do Desportivo de Barcelinhos. Desde 1988, e devido à poluição das águas do Cávado, a praia deixou de ser feita e o espaço deixou de ser utilizado, potenciando o abandono e o aparecimento de muitas infestantes e de resíduos vegetais. Do antigo areal quase nada restava, tornando-se este espaço, naquela década, um sítio desagradável e nada convidativo.    

O grupo dos AM, um grupo de montanha não oficial que viria a dar origem à Associação Amigos da Montanha, em 1999, tinha, já nessa altura, uma forte componente comunitária da qual surgiu a feliz ideia de limpar o areal, com a ajuda da população de Barcelinhos.

Depois da limpeza, e para assegurar a revitalização e a dinâmica de outrora do espaço, surgem os primeiros Jogos do Rio, em 1999. Desde essa data, os Amigos da Montanha dinamizam esta atividade no Areal de Barcelinhos, trazendo a este excelente espaço o desporto, a animação e uma forte componente ambiental, tornando-o um local propício ao lazer durante os meses de verão com o lema Ambiente, Desporto e Lazer que acompanhou as vinte e uma edições do evento já realizadas.

Este ano, por força da pandemia do COVID-19, não será possível realizar os Jogos do Rio. No entanto, os Órgãos Sociais dos Amigos da Montanha efetuaram a habitual intervenção de limpeza da ponte, do areal e dos caminhos envolventes, para que este espaço continue agradável e limpo para usufruto de todos os barcelenses e da população em geral.

Comunicado dos órgãos sociais dos AM sobre período pandémico do COVID-19 (na íntegra)

«Comunicado

Vivemos nos últimos meses uma situação de exceção com a pandemia da COVID-19.

Os Amigos da Montanha tiveram, incontornavelmente, de alterar o plano de atividades e a gestão associativa. Acima de tudo, tem sido o momento de zelar pela nossa comunidade e iniciar novas formas de atuação que nos permitam retomar o dinamismo da associação.

Para isso, tem sido fundamental o apoio dos patrocinadores, permitindo-nos continuar a agir com solidez e a encetar esforços para prosseguir na missão de responsabilidade desportiva, ambiental e social, num tempo em que estas áreas assumirão cada vez mais relevância na sociedade. Temos de agradecer a forma única como os nossos patrocinadores oficiais e apoios – Quinta & Santos Score, Ledechem, Givec, Becri, Campos & Lopes, Crédito Agrícola Caixa do Noroeste, McDonald´s Barcelos, Águas de Barcelos, BMcar, E.Leclerc Barcelos, Segurtec, Martins & Filhos, Valérius, Auxiliares de Memória, White, Onda, Benjamim Araújo – continuaram a incentivar-nos.

Agradecemos, também, a todos os restantes parceiros, aos sócios efetivos e participantes nas nossas atividades, à Câmara Municipal de Barcelos e a todos os barcelenses, o apoio para que continuemos nesta missão.

Embora a gestão administrativa da Associação tenha sido obrigada a sofrer uma paragem total, os elementos dos Órgãos Sociais tomaram a iniciativa de desenvolver o seu trabalho voluntário em confinamento com dedicação e empenho, num esforço individual para manter a proximidade junto dos seus associados, atletas e comunidade em geral, nomeadamente através dos recursos digitais que aproximaram as pessoas durante este período.

Do mesmo modo, e com o mesmo espírito altruísta, as equipas de formação continuaram a ser guiadas pelos diretores responsáveis, potenciando o treino em casa e mantendo o acompanhamento.

Infelizmente, vimo-nos obrigados a fechar a sala de treino e o albergue de peregrinos e a adiar ou cancelar atividades. Com muita tristeza, não será possível realizar, este ano, eventos como a BMcar Meia Maratona de Barcelos, o Olá Primavera, a Quinta & Santos Galo Night Run, os Jogos do Rio e a Givec Maratona BTT 5 Cumes. Retomaremos, assim que possível, as atividades que reúnem menor número de pessoas. Apesar da não realização dos Jogos do Rio, efetuámos a limpeza da Ponte Medieval e do Areal de Barcelinhos para que este espaço continue agradável e limpo para usufruto de todos os barcelenses.

Esta é uma época de grandes dificuldades, mas estamos certos que a condição estável dos Amigos da Montanha e a confiança que nos continua a ser transmitida, permitirão retomar a vida associativa de uma forma sustentável. Aos associados, pedimos que continuem a estar próximos da associação e a ajudar a ultrapassar este momento difícil.

As quotas de associado serão uma ajuda de enorme importância para mantermos a sustentabilidade e o futuro da associação, pelo que apelamos aos sócios efetivos para que também colaborem connosco neste momento, regularizando a sua quota.

E porque em qualquer desafio há sempre motivos para acreditarmos, partilhamos uma notícia recente que muito nos orgulha: a certificação dos Amigos da Montanha com a Bandeira da Ética, pelo Programa Nacional da Ética Desportiva.

Conscientes da missão que abraçamos quando assumimos a gestão dos Amigos da Montanha, tudo faremos para continuar a dinamizar o desporto para todos, a formação através do desporto, a educação ambiental e a intervenção social premente na comunidade, cumprindo o nosso papel de Instituição de Utilidade Pública.

Os Órgãos Sociais dos Amigos da Montanha

Barcelinhos, 29 de junho de 2020»

Fonte e fotos: AM.

[Ndr: notícia atualizada a 10.07.2020, pelas 11h35]

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