
Esta semana inspire-se com a visão de mundo do artista Armindo Cerqueira.
Se tiver interesse em participar ou em sugerir alguém inspirador para esta rubrica, escreva para o e-mail: [email protected].
Armindo Cerqueira, ator, encenador, declamador, animador e formador em teatro, com especialidade na área da voz.
Nasceu na Vila de Prado, Vila Verde, em 1946. Com 5 anos, foi para Braga, cidade onde completou o curso do Liceu e recebeu formação dramática no Centro Académico. Com outros estudantes fundou, em 1964, a Organização Literária e Artística de Braga, na qual dirigiu o departamento de teatro. Encenou vários espetáculos e representou em muitas peças de teatro. Foi ator e encenador em “A Capoeira”, Companhia de Teatro de Barcelos. Recita poesia desde os 12 anos. Contabilista de profissão, decidiu, no ano 2000, dedicar-se apenas ao ofício de ator e encenador. Foi animador sociocultural na Biblioteca Municipal de Barcelos, onde desenvolveu projetos de teatro, poesia e animação para a infância e adultos.
Atuou em três telenovelas e duas séries de televisão, e num filme de publicidade para a TV da Madeira e Açores. No que respeita ao cinema, atuou, desde 2002, em três filmes de curta-metragem e figurou no filme “Vanitas”, de Paulo Rocha.
Atualmente, trabalha em regime livre, quer como ator, declamador e encenador, quer como formador. Tem boa experiência em animação para crianças do 1º ciclo, para quem realiza horas do conto, declamações de poesia e representações que encena pessoalmente. Para adultos, tem disponíveis os monólogos “Os Malefícios do Tabaco”, de Anton Tchekhov, “O Ramo de Flores” e “O Sermão de Refoios”, ambos de sua autoria, qualquer deles com a duração aproximada de 25 minutos. Escreve teatro, até à presente data escreveu sete peças, sendo monólogos duas delas. Foram todas representadas.
Quem és tu? Conta-nos quem és apenas como tu te conheces.
Sou um produto do Universo. Sou realidade nascida de sonhos e ainda mantenho sonhos para criar novas realidades. Sou muito sensível, acredito que o nosso mundo terrestre terá, um qualquer dia, Paz, Harmonia, Amor, Liberdade e Igualdade. Tive a minha profissão, ligada à economia, mas a minha paixão são as artes. Por essa razão, AINDA sou ator de teatro, e não só; encenador, formador em voz falada, dramaturgo, poeta, declamador, e agora deu-me para cantar. Sou sincero, amigo, e gosto de sossego.
O que fazes é uma extensão de quem és e do teu propósito de vida?
Sim, é. Mesmo durante o tempo em que fui profissional dos números, tive sempre momentos devotados ao teatro e à poesia, seja declamada ou escrita. Quando estive em Moçambique, como oficial miliciano, durante a guerra colonial, encenei um espetáculo de variedades, que fez alguma digressão por companhias da zona de combates.
Se pudesses ter a atenção do mundo durante 5 minutos, o que dirias ou farias?
Pediria a Paz, mais Amor, mais respeito, mais liberdade, igualdade e exortaria a que fossem desativadas todas as armas de destruição, sobretudo, o arsenal nuclear.

Qual foi o acontecimento que mais te marcou até hoje?
O regresso, com vida, da guerra colonial. E o 25 de Abril de 1974.
Curiosidades do Convidado
Qual é o teu livro preferido? E o teu filme?
A obra poética de Fernando Pessoa e de Luís de Camões.
O filme “A Vida é Bela”.
Qual foi a viagem que mais te marcou?
A viagem de barco, de regresso de Moçambique, em 1970.
Que viagem de sonho ainda pretendes realizar?
Um cruzeiro pelo Mediterrâneo.
Qual é a tua atividade de tempo livre preferida?
Ler, investigar sobre espiritualidade, cantar, ir sossegar-me junto ao mar.
Qual é a tua maior habilidade?
Ser ator.
O que seria para ti um dia perfeito?
Um dia de sol, temperatura amena, sossego, em boa companhia, ouvindo o mar, ou um rio, ou a brisa agitando brandamente as árvores no bosque.
Diz-nos um barcelense e um não barcelense que te inspirem e porquê.
Normalmente, a minha inspiração não advém de humanos, mas do Infinito.
Não reporto nenhum barcelense. Admiro vários, ligados às artes, mas nenhum me inspirou. Figuras mundiais que muito me marcaram foram Mahatma Gandhi e Nelson Mandela. Das artes, posso citar Cervantes, Pablo Neruda, Garcia Lorca, Fernando Pessoa, Camões, Vinícius de Morais, Sophia de Mello Breyner, Salvador Dali e outros.
Pergunta mistério do convidado da semana anterior, Fátima Miranda.
O que fizeste, até agora, para cumprir o teu sonho?
Transformei o sonho em realidade, com trabalho, dedicação, persistência, desviando do meu caminho todos os obstáculos que porventura me impedissem a concretização dos meus objetivos.
Uma mensagem* inspiradora…
Para amares alguém de verdade, ama-te primeiro a ti mesmo.
Antes de quereres mudar o Mundo, muda-te primeiro a ti.
Nunca estás só enquanto estiveres no teu próprio colo.
A realidade não é aquilo que vês, mas o que tu constróis.
* Nota: Mensagem em latim significa mens agitat molem, ou seja, “o espírito agita a matéria”.
Por: Sandra Santos (Poeta e Tradutora) e Iara Brito (Criminóloga)*.
(* A redação do artigo é única e exclusivamente da responsabilidade das autoras)
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A artista barcelense Fátima Miranda dá-nos a conhecer a sua história.
Se tiver interesse em participar ou em sugerir alguém inspirador para esta rubrica, escreva para o e-mail: [email protected].
Nesta 2ª edição, temos várias novidades, entre elas, na entrevista, que conta com novas perguntas e secções, com uma pergunta mistério do convidado da semana anterior e, ainda, uma grande surpresa.

Esta rubrica foi um dos projetos pré-selecionados pelo Orçamento Participativo da Câmara Municipal de Barcelos com o título “Barcelenses Inspiradores – do papel para o palco”. Para saber mais detalhes, aceda a este link: https://participe.cm-barcelos.pt/projetos/opb-ref-06-2019/.
Fátima Miranda nasceu a 17 de fevereiro de 1957, em Barcelos.
Durante a sua vida teve somente dois empregos: trabalhou numa fábrica de malas de senhora e como modelista na Petit Patapon.
Após a sua saída da vida ativa profissional, finalmente, pôde dedicar-se à sua Arte.
A pintura e a escultura em pasta de papel são as suas manifestações artísticas de eleição e o que, ao mesmo tempo, lhe dão ânimo para seguir em frente.
Com várias exposições individuais e coletivas, recebeu o Prémio Inovação do Artesanato Barcelense 2018.
Quem és tu? Conta-nos quem és apenas como tu te conheces.
Sou uma pessoa sincera e muito sensível a tudo o que me rodeia, fazendo aquilo que gosto para ser feliz.
O que fazes é uma extensão de quem és e do teu propósito de vida?
O meu propósito de vida foi sempre ir ao encontro da Arte. Na busca da Arte sempre procurei empregos que estivessem ligados à criação e ao desenho. Como tal, criei modelos de malas de senhora e também fui modelista da Petit Patapon, um trabalho com muita criatividade e responsabilidade, onde me sentia realizada.
Se pudesses ter a atenção do mundo durante 5 minutos, o que dirias ou farias?
Se pudesse mudar o mundo, gostaria que as pessoas fossem mais sensíveis umas com as outras e ver a riqueza mais bem distribuída. Em última instância, apelaria à Paz. Espero que a minha Arte seja inspiradora e traga boas emoções às pessoas.

Qual foi o acontecimento que mais te marcou até hoje?
O nascimento das minhas duas filhas foram os momentos mais marcantes da minha vida. Por outro lado, marcou-me muito a morte da minha avó, com cem anos, pessoa muito sábia e que muito contribuiu para a minha formação como pessoa.
Curiosidades do Convidado
Qual é o teu livro preferido? E o teu filme?
Nunca tive muito tempo para ler, mas o filme que mais me marcou foi o “Titanic”.
Qual foi a viagem que mais te marcou?
A viagem que mais me marcou foi a Veneza.
Que viagem de sonho ainda pretendes realizar?
Queria muito ir às Maldivas. Penso que será a minha próxima viagem.
Qual é a tua atividade de tempo livre preferida?
A minha Arte.
Qual é a tua maior habilidade?
Tudo o que está relacionado com trabalhos manuais, bordar, crochê, tricô, pintura, escultura e artesanato.
O que seria para ti um dia perfeito?
Passado junto ao mar com os meus netos e o meu marido.
Diz-nos um barcelense e um não barcelense que te inspirem e porquê.
Barcelense – Rosa Ramalho: gosto muito da arte dela.
Não barcelense – Amália: a minha diva do fado.
Pergunta mistério do convidado da semana anterior – Mariana Machado Ballester
Correria 24 horas?
Acho que 24 horas é demasiado. Como não posso correr, faço caminhadas.
Uma mensagem* inspiradora…
Nunca é tarde para realizarmos os nossos sonhos: o meu sonho de menina era ser pintora, e realizei-o aos cinquenta anos.
* Nota: Mensagem em latim significa mens agitat molem, ou seja, “o espírito agita a matéria”.
Por: Sandra Santos (Poeta e Tradutora) e Iara Brito (Criminóloga)*.
(* A redação do artigo é única e exclusivamente da responsabilidade das autoras)
Fotos: DR.
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Esta semana é a vez de conhecermos a atleta barcelense Mariana Machado Ballester.
Se tiver interesse em participar ou em sugerir alguém inspirador para esta rubrica, escreva para o e-mail: [email protected].
Nesta 2ª edição, temos várias novidades, entre elas, na entrevista, que conta com novas perguntas e secções, com uma pergunta mistério do convidado da semana anterior e, ainda, uma grande surpresa.
Esta rubrica foi um dos projetos selecionados pelo Orçamento Participativo da Câmara Municipal de Barcelos com o título “Barcelenses Inspiradores – do papel para o palco”. Para saber mais detalhes, aceda a este link: https://participe.cm-barcelos.pt/projetos/opb-ref-06-2019/.
Este projeto será sujeito a votação, por isso, para nos apoiar, finda a fase de inscrições através da plataforma online (terminou a 31 de janeiro), segue-se agora o período de votação online de 7 a 21 de fevereiro. O seu voto conta, o seu voto torna real o nosso projeto. Entre na plataforma online do Orçamento para mais informações: https://participe.cm-barcelos.pt/.

Desde já, agradecemos a sua participação e divulgação!
Mariana Machado Ballester nasceu a 22 de maio de 1989, em Massarelos – Porto. Vive há 30 anos em Barcelinhos – Barcelos.
Nesta cidade, foi escuteira e estudou até ao 12º ano. Posteriormente, mudou-se para Barcelos, onde vive atualmente.
Licenciada em Serviço Social, especializada em Crime, Diferença e Desigualdade e em Doenças Degenerativas e Desmielinizantes.
Atualmente, trabalha como Assistente Social na Santa Casa da Misericórdia de Vila Verde.
Pertence ao Rotary Club de Barcelos.
Desde 2015, despertou o gosto pela corrida, fazendo corridas de montanha com preferência pelas longas distâncias.
É apaixonada pela natureza e pela cozinha. Não troca a sua família por nada.
Como diz o lema rotário: “Dar de si antes de pensar em si”.
Quem és tu? Conta-nos quem és apenas como tu te conheces.
Eu sou eu.
Tenho um bom
coração, gosto de ajudar, sou amiga do amigo. Em contrapartida, tenho mau
feitio,
Sou apaixonada pela minha família, adoro brincar com os tachos e
panelas, e adoro fugir para a serra (onde encontrei o amor).
O que fazes é uma extensão de quem és e do teu propósito de vida?
Gosto daquilo que faço, foi a profissão que escolhi. Diariamente, quer profissionalmente, quer em alguns dos meus hobbies, faço o que me faz feliz. Tal como o lema rotário, cito: “Dar de si, antes de pensar em si”.

Se pudesses ter a atenção do mundo durante 5 minutos, o que dirias ou farias?
Gritava bem alto: “Sejam felizes”. Acho que as pessoas vivem muito focadas na vida alheia e esquecem-se de viver as suas próprias vidas.
Colocava também um sinal de STOP, bem grande, aos maus tratos (e não só às agressões físicas)!
Qual foi o acontecimento que mais te marcou até hoje?
O regresso a casa, “ao colinho da família”, depois de 6 meses a estudar no Brasil.
Curiosidades do Convidado
Qual é o teu livro preferido? E o teu filme?
Livro “Tatuador de Auschwitz”.
Filmes “Still Alice” e “Fuga das Galinhas”.
Qual foi a viagem que mais te marcou?
Marrocos.
Que viagem de sonho ainda pretendes realizar?
Índia.
Qual é a tua atividade de tempo livre preferida?
Correr no monte.
Qual é a tua maior habilidade?
Cozinhar e comer.

O que seria para ti um dia perfeito?
Correr por montes
e vales e terminar à mesa com a família reunida. 
Diz-nos um barcelense e um não barcelense que te inspirem e porquê.
Barcelense: Renata Gomes, que levou o nome de Barcelos bem longe. Investiu o seu tempo em prol da saúde. E elevou o nível da Medicina!
Não Barcelense: Angelina Jolie, por todo o seu empenho e entrega em causas humanitárias!
Pergunta mistério do convidado da semana anterior – Joana Luísa Matos
Se pudesses ser Presidente da República por uma semana quais seriam as tuas prioridades?
Acabar com a pobreza;
Medidas de apoio à Natalidade e à 3ª Idade;
Oportunidades de trabalho e progressão na carreira para os jovens;
Maior e melhor aproveitamento das oportunidades que Portugal tem.
Uma mensagem* inspiradora…
Nunca desistam de tentar!
* Nota: Mensagem em latim significa mens agitat molem, ou seja, “o espírito agita a matéria”.
Por: Sandra Santos (Poeta e Tradutora) e Iara Brito (Criminóloga)*.
(* A redação do artigo é única e exclusivamente da responsabilidade das autoras)
Fotos: DR.
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Apresentamos a multifacetada Joana Luísa Matos. Desde a área da saúde, passando pelas letras e artes, a barcelense desta semana abre-nos algumas páginas do livro da sua vida.
Se tiver interesse em participar ou em sugerir alguém inspirador para esta rubrica, escreva para o e-mail: [email protected].
Nesta 2ª edição, temos várias novidades, entre elas, na entrevista, que conta com novas perguntas e secções, com uma pergunta mistério do convidado da semana anterior e, ainda, uma grande surpresa.
Esta rubrica foi um dos projetos selecionados pelo Orçamento Participativo da Câmara Municipal de Barcelos com o título “Barcelenses Inspiradores – do papel para o palco”. Para saber mais detalhes, aceda a este link: https://participe.cm-barcelos.pt/projetos/opb-ref-06-2019/.
Este projeto será sujeito a votação, por isso, para nos apoiar, finda a fase de inscrições através da plataforma online (terminou a 31 de janeiro), segue-se agora o período de votação online de 7 a 21 de fevereiro. O seu voto conta, o seu voto torna real o nosso projeto. Entre na plataforma online do Orçamento para mais informações: https://participe.cm-barcelos.pt/ .

Desde já, agradecemos a sua participação e divulgação!
Joana Luísa Matos nasceu a 25 de novembro de 1973 em Barcelos. Licenciou-se em Medicina Dentária, em 1997, na Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto, com pós-graduações nas áreas de Ortodontia, Oclusão e Ortopedia Funcional dos Maxilares.
Cedo despertou para o mundo das artes, com incursão pela poesia, tendo publicado, em 1993, o seu primeiro livro.
No ano 2000, participou na “Antologia dos Jovens Poetas do Baixo Minho”. No ano 2004, iniciou-se nas artes de dizer poesia, do teatro e do canto, tendo participado em várias peças de teatro e em espetáculos poético-musicais.
Foi Vice-Presidente e fundadora da “Associação D’Improviso – Artes do Espetáculo”.
Publicou, em 2015, o seu primeiro conto infantil, “As Cinco Ânforas de Ouro”, pela Editora OPERA OMNIA.
Também pela editora OPERA OMNIA, publicou o primeiro e o segundo volume da coleção “Raimundo canta Barcelos”, respetivamente, em 2018 e 2019. É uma coleção que pretende contar, em quatro volumes e através da personagem do Galo Raimundo, a história da cidade de Barcelos aos mais pequenos. Esta coleção conta com o apoio da Câmara Municipal de Barcelos.
Quem és tu? Conta-nos quem és apenas como tu te conheces.
Considero-me uma apaixonada pela vida. Apaixonada pelo meu trabalho, pelas minhas atividades extraprofissionais e, sobretudo, pelo conhecimento. Sou curiosa, os mistérios da vida são altamente sedutores. Daí gostar muito de estudar, de ler, de escrever…
Mas, acima de tudo, procuro muito o autoconhecimento. Acho o autoconhecimento uma chave preciosa para a resolução de muitos factos na nossa vida.
Procuro melhorar todos os dias e agradeço sempre o presente que é a vida.
O que fazes é uma extensão de quem és e do teu propósito de vida?
Sem dúvida que é! Felizmente.
Profissionalmente, faço o que gosto. Além disso, tenho uma atividade que me permite estar próxima das pessoas e ajudá-las a melhorarem as suas vidas.
Tenho o privilégio da escrita, do canto e da declamação poética preencherem a minha vida com a riqueza que só a arte traz.
Tudo isto me incentiva à busca incessante da minha identidade. Portanto, não tenho dúvidas de que o que faço é uma extensão do meu projeto de vida.
Se pudesses ter a atenção do mundo durante 5 minutos, o que dirias ou farias?
Como disse Helen Keller: “Prefiro ser cega, a ver não tendo visão.” Diria às pessoas para procurarem conhecer-se melhor. Conhecer as suas virtudes e os seus defeitos. Talvez assim possam ser mais sábias, mais tolerantes e mais humanas. Tudo ficaria mais limpo, mais justo. E, muito provavelmente, os líderes mundiais aprenderiam a gerir com a razão e a liderar com o coração.

Qual foi o acontecimento que mais te marcou até hoje?
O acontecimento que mais me marcou e que me permitiu ter a maior e a melhor mudança na minha vida é algo muito pessoal e que eu não posso revelar. Apenas posso dizer que o lema desse acontecimento está escrito numa das paredes da minha clínica e cito: “Ser livre é ser autêntico.”
Curiosidades do Convidado
Qual é o teu livro preferido? E o teu filme?
Sou apaixonada por livros! São tantos e tão bons…
Mas há três aos quais eu regresso sempre:
“O Livro do Desassossego”, de Fernando Pessoa;
“A Sabedoria da Natureza”, de Roberto Otsu;
“O Principezinho”, de Saint-Exupéry.
Filme? Também não consigo dizer apenas um:
“A Lista de Schindler”; “Breakfast at Tifanny´s”; “A Vida de Brian”.
Qual foi a viagem que mais te marcou?
Açores – sempre que lá volto, trago algo de novo.
Roma – a cidade eterna, eternizada na minha memória.
Que viagem de sonho ainda pretendes realizar?
Japão – cultura que instiga a minha curiosidade.
Qual é a tua atividade de tempo livre preferida?
Ler, escrever, ouvir música, caminhar, viajar e namorar muito…
Qual é a tua maior habilidade?
A declamação poética e o canto.
O que seria para ti um dia perfeito?
Acho que nós temos a obrigação de fazer dos nossos dias, dias perfeitos. Seja no trabalho ou nas nossas relações pessoais, se formos honestos, leais e esforçados, temos meio caminho andado para que tudo corra bem.
Mas, para ser um dia perfeito, ter os meus entes queridos perto de mim, basta! Para ser mais do que perfeito, é ter um final de tarde com o meu amor e o mar!
Diz-nos um barcelense e um não barcelense que te inspirem e porquê.
Sem a menor sombra de dúvida, o barcelense que escolho é o meu querido tio, já desaparecido, o escritor Fernando Lopes. Abriu-me as portas para a arte, para os livros e, consequentemente, para esta sede de conhecimento que é a chama da minha vida.
Um não barcelense, escolho o Professor Hélio Venâncio, ortodontista, uma das pouquíssimas pessoas que sigo nas redes sociais. Um estímulo e um incentivo a esta minha paixão que é a Ortodontia e a Ortopedia Funcional dos Maxilares.
Pergunta mistério do convidado da semana anterior, Albino Miranda:
Tens algum sonho por realizar? Se sim, o que te falta fazer para o concretizar?
Citando Bernardo Soares: “Eu tenho uma espécie de dever, de dever de sonhar, sonhar sempre…”. Revejo-me neste pequeno texto do Livro do Desassossego. Enquanto a vida me chamar continuarei a venerá-la com a minha alegria, gratidão e amor por mim e pelo próximo. Sonho poder continuar a lutar por ser um ser humano melhor, ver a minha clínica crescer, fazer mais cursos, escrever mais livros, abraçar muito os meus pais, o meu amor, os meus amigos… enfim…
Olhar-me no espelho e poder dizer: –Valeu a pena!
Uma mensagem* inspiradora…
“Há que dar início a tudo o que podemos fazer ou sonhamos fazer. A audácia é genial, mágica e poderosa.”
Johann von Goethe
Não deixem para amanhã o que devem começar hoje. Os vossos sonhos começam agora. É acreditar e pôr mãos à obra.
* Nota: Mensagem em latim significa mens agitat molem, ou seja, “o espírito agita a matéria”.
Por: Sandra Santos (Poeta e Tradutora) e Iara Brito (Criminóloga)*.
(* A redação do artigo é única e exclusivamente da responsabilidade das autoras)
Fotos: DR.
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O convidado desta semana dispensa apresentações. O seu trabalho destaca-se, nacional e internacionalmente. Falamos do artista Albino Miranda.
Se tiver interesse em participar ou em sugerir alguém inspirador para esta rubrica, escreva para o e-mail: [email protected].
Nesta 2ª edição, temos várias novidades, entre elas, na entrevista, que conta com novas perguntas e secções, com uma pergunta mistério do convidado da semana anterior e, ainda, uma grande surpresa.
Esta rubrica foi um dos projetos selecionados pelo Orçamento Participativo da Câmara Municipal de Barcelos com o título “Barcelenses Inspiradores – do papel para o palco”. Para saber mais detalhes, aceda a este link: https://participe.cm-barcelos.pt/projetos/opb-ref-06-2019/.
Este projeto será sujeito a votação, por isso, para nos apoiar, finda a fase de inscrições através da plataforma online (terminou a 31 de janeiro), segue-se agora o período de votação online de 7 a 21 de fevereiro. Entre na plataforma online do Orçamento para mais informações: https://participe.cm-barcelos.pt/.

Desde já, agradecemos a sua participação e divulgação!
Nascido em 1967, Albino Miranda é um artista barcelense que, desde cedo, se fez destacar pela sua criatividade e aptidão para o mundo das artes. Vocacionado para a criação de esculturas, Albino acumulou experiência no ramo da cerâmica, e é na década de 90 que decide lançar-se por conta própria para assim ganhar asas na sua eterna aptidão.
Atualmente, Albino é o fundador da Albino Miranda Lda., empresa que se insere no setor decorativo, criando e desenvolvendo mobiliário personalizado e exclusivo, bem como esculturas da sua autoria. Conta já com quase 30 anos de experiência, escoltada por uma equipa de 36 profissionais responsáveis.
Consegue, neste momento, abraçar grandes projetos, tanto a nível nacional como internacional, e as suas marcas (KARPA e GANSK) estão já representadas em cerca de 25 países espalhados por todo mundo.
Quem és tu? Conta-nos quem és apenas como tu te conheces.
Diria que sou um privilegiado, porque faço exatamente o que mais gosto a nível profissional. Sou sensível às atitudes das pessoas e incapaz de trair em quem em mim confia. Sou também uma pessoa verdadeira e digo aquilo que penso com frontalidade.
O que fazes é uma extensão de quem és e do teu propósito de vida?
Sem dúvida, toda a minha vida foi dedicada à área criativa, que é o que sempre quis fazer. No entanto, hoje tenho a obrigação de gerir uma empresa, devido ao seu crescimento, trabalhando para profissionais de decoração por todo o mundo.
Se pudesses ter a atenção do mundo durante 5 minutos, o que dirias ou farias?
Diria que vale a pena sermos verdadeiros e lutar pelos nossos sonhos. Espero que as minhas obras tragam boas emoções a quem as vê.
Qual foi o acontecimento que mais te marcou até hoje?
Vários acontecimentos marcaram a minha vida, mas, nomeando apenas um, foi, claro, o nascimento dos meus filhos.
Curiosidades do Convidado
Qual é o teu livro preferido? E o teu filme?
Livro: “O monge que vendeu o seu Ferrari“, de Robin Sharma;
Filme: “Rambo”.
Qual foi a viagem que mais te marcou?
Viagem a Roma (Visita ao Vaticano).
Que viagem de sonho ainda pretendes realizar?
Uma viagem sem destino nem compromisso.
Qual é a tua atividade de tempo livre preferida?
Passeios de bicicleta pela Natureza.
Qual é a tua maior habilidade?

Artes manuais.
O que seria para ti um dia perfeito?
Um dia perfeito para mim é quando consigo cumprir todos os objetivos que tenho para esse dia.
Diz-nos um barcelense e um não barcelense que te inspirem e porquê.
Qualquer barcelense me inspira se for pessoa de bem, que lute pelos seus sonhos sem passar por cima de ninguém.
Não barcelense, Gaudí, foi na arquitetura um grande inspirador pelo seu trabalho arrojado, sendo a sua obra muito criticada na altura. Hoje é, no entanto, para ver o seu trabalho que milhares de pessoas se deslocam a Barcelona.
Pergunta mistério do convidado da semana anterior, João Macedo:
O que fizeste no teu passado para contornar as dificuldades que sentiste? O que te motivou e o que te levou a lutar sempre até ao fim?
O que fiz foi nunca desistir dos meus objetivos e uma vontade constante de criar algo único. Sabia que o caminho a percorrer seria longo, mas, ao mesmo tempo, estava a fazer algo que me dava imenso prazer.
Uma mensagem* inspiradora…
Nunca desistam dos vossos sonhos!
* Nota: Mensagem em latim significa mens agitat molem, ou seja, “o espírito agita a matéria”.
Por: Sandra Santos (Poeta e Tradutora) e Iara Brito (Criminóloga)*.
(* A redação do artigo é única e exclusivamente da responsabilidade das autoras)
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Esta semana, apresentamos João Macedo, um jovem barcelense com uma história de vida capaz de nos inspirar.
Se tiver interesse em participar ou em sugerir alguém inspirador para esta rubrica, escreva para o e-mail: [email protected].
Nesta 2ª edição, temos várias novidades, entre elas, na entrevista, que conta com novas perguntas e secções, com uma pergunta mistério do convidado da semana anterior e, ainda, uma grande surpresa.
Esta rubrica foi um dos projetos selecionados pelo Orçamento Participativo da Câmara Municipal de Barcelos com o título “Barcelenses Inspiradores – do papel para o palco”. Para saber mais detalhes, aceda a este link: https://participe.cm-barcelos.pt/projetos/opb-ref-06-2019/.
Este projeto será sujeito a votação, por isso, para nos apoiar, terá que se inscrever até 31 de janeiro na plataforma online, seguindo-se o período de votação online de 7 a 21 de fevereiro. Para esses procedimentos, entre e inscreva-se em https://participe.cm-barcelos.pt/inscricao-no-op-barcelos/.

Desde já, agradecemos a sua participação e divulgação!
João Macedo nasceu em Barcelos em 1994. Licenciado em Gestão Bancária e Seguros pelo Instituto Politécnico do Cávado e do Ave; recentemente, terminou o mestrado em Economia Monetária, Bancária e Financeira pela Universidade do Minho.
Em 2019, lançou o livro “Testa os teus limites”, que consiste numa autobiografia e numa espécie de Coaching motivacional.
Atualmente, trabalha como administrativo e auxiliar de Contabilidade numa empresa em Barcelos. Paralelamente, tem feito alguns eventos de promoção do livro, assim como presenças na FNAC de Braga, na Escola Secundária de Barcelos e num evento que houve na sua freguesia, Galegos Santa Maria.
Quando era jovem, foi escuteiro, pertenceu ao grupo de jovens, jogou futebol federado, durante 5 anos e meio, e foi árbitro de futebol, durante 9 anos.
Em 2011, quando frequentava o 12° ano, foi vítima de um acidente de moto, que culminou num traumatismo crânio encefálico grave, colocando-o em coma durante 3 semanas. Portanto, foi a partir daí que acabou por surgir a ideia do livro e o seu posterior lançamento, como forma de passar alguma motivação às pessoas, tendo em conta todo o seu processo de recuperação.
Quem és tu? Conta-nos quem és apenas como tu te conheces.
(Sorrisos)…
Bem, posso dizer que sou o João Macedo. Um jovem como tantos outros, ou talvez diferente… Mas fora de clichés, sou uma pessoa ambiciosa, que luta até ao fim pelos seus sonhos e sou amigo do meu amigo. Considero-me uma pessoa genuína, educada, e, essencialmente, uma pessoa persistente. Não sou capaz de passar por cima de ninguém para atingir os meus sonhos, preocupo-me e respeito muito o outro, mas quando tenho algum objetivo, faço tudo o que é possível para o atingir, afinal, impossíveis só existem na nossa cabeça. A prova disso é a minha história e aquilo que retrato no meu/no teu/no nosso “Testa os teus limites”.
Claro, além de todas estas características, convém ressalvar que também adoro sair e faço por aproveitar cada momento ao máximo.
O que fazes é uma extensão de quem és e do teu propósito de vida?
Sim, sem dúvida. Tudo o que faço é porque tenho em vista um futuro e sei onde estou hoje e onde quero estar daqui a alguns anos. Depois, sem ser a nível profissional, tudo o que faço na minha vida social é uma extensão da minha pessoa, quer seja com os amigos/as, quer seja numa outra situação qualquer.
Em suma, considero-me uma pessoa calma e educada, e, dessa forma, tento fazer as coisas da melhor maneira, tendo em vista o meu propósito de vida, quer na vida pessoal, quer na profissional.
E sei que se for uma extensão de mim mesmo, com sonhos, trabalho e uma certa delicadeza, acredito que tenho um futuro brilhante.
Se pudesses ter a atenção do mundo durante 5 minutos, o que dirias ou farias?
Em primeiro lugar, diria às pessoas para lerem o “Testa os teus limites”.
Mas, se pudesse transmitir por palavras a mensagem que o meu livro pretende passar, diria para as pessoas serem sonhadoras, porque, quando há sonhos, tudo é mais fácil. Depois, diria para que nunca deixassem os sonhos ficar a meio. Por fim, diria que fossem pessoas amigas do seu amigo, que fossem pessoas boas, sem inveja, e, acima de tudo, que fossem humildes, que é algo que falha em muitas pessoas.
Se cada um fizer um bocadinho, se cada um tentar respeitar a mensagem que escrevi, tenho a certeza que o mundo seria bem melhor. Mas, visto que não consigo ter a atenção do mundo, se pelo menos esta entrevista fizer sentido para quem a vier a ler, e se as pessoas tentarem seguir aquilo que disse, já fico satisfeito e, por pouco que seja, já teremos um mundo ou um país melhor. Se todos fizermos um bocadinho, o nosso mundo acaba por ser diferente e melhor.
Qual foi o acontecimento que mais te marcou até hoje?
Infelizmente, em 2011, com 17 anos, tive um acidente que me colocou em coma durante 3 semanas. Em alguns meios de comunicação, cheguei a ser dado em morte cerebral. De facto, foi um acontecimento que me marcou a todos os níveis, e, ultrapassar todas as dificuldades que se seguiram, foi algo marcante. Felizmente, por mais dificuldades que tenha tido, com sonhos, trabalho – muito trabalho – e com a família e amigos fantásticos, tudo foi acontecendo naturalmente e hoje posso dizer que estou na plenitude das minhas capacidades, quer físicas, quer sociais, quer intelectuais.
Mas, na minha vida, costumo dizer que houve uma espécie de antes e pós-acidente, ou seja, ainda que o acidente possa parecer um acontecimento negativo, convém salientar as coisas positivas.
Desse modo, os acontecimentos que mais me marcaram foram: Em primeiro lugar a licenciatura; depois, foi o lançamento do livro “Testa os teus limites”. Desde a sua edição que tem sido uma experiência incrível. Tenho recebido mensagens fantásticas de quem o tem lido, e sentir que consegui passar uma mensagem às pessoas é das coisas mais gratificantes que podem existir. Por fim, como forma de conclusão, recentemente, no dia 8 de janeiro deste ano, defendi a minha tese e terminei o mestrado, exatamente com a nota a que me propus no início. Ainda é algo recente e ainda estou em êxtase, mas também já é uma conquista que me marcou e que vai ditar um pouco o meu percurso.

Curiosidades do Convidado
Qual é o teu livro preferido? E o teu filme?
Bem, já li bons livros, mas, por não me estar a ocorrer nenhum e pelo facto de o meu livro ser um trabalho que acho que vale a pena ser lido, escolho o “Testa os teus limites” como o meu livro preferido.
Em relação a um filme, é uma questão um pouco pessoal, mas, por me estarem mais presentes na memória, destaco “A star is born” e “Joker”. Dois filmes muito bons.
Qual foi a viagem que mais te marcou?
Amei Paris a todos os níveis. Mas a viagem que mais me marcou foi, talvez, à Bósnia. Foi uma viagem muito intensa e com histórias muito marcantes, conforme retrato no livro.
Que viagem de sonho ainda pretendes realizar?
Ir ao Brasil e à Holanda. São países que sempre me despertaram interesse em conhecer.
Qual é a tua atividade de tempo livre preferida?
Nos tempos livres, adoro jogar futebol com os amigos. Também gosto de corrida. Em suma, tudo o que envolve desporto. Depois, também convém dizer que adoro escrever. É um refúgio que me faz bem.
Qual é a tua maior habilidade?
Talvez a persistência. Com trabalho, esforço, sem deixar de aproveitar os momentos de lazer, posso dizer que, no ano de 2019, consegui conciliar o trabalho, com o lançamento do livro e, ao mesmo tempo, entregar a tese de mestrado.
Penso que só o consegui com muita persistência e teimosia da minha parte. Queria mostrar a mim mesmo que conseguia.
O que seria para ti um dia perfeito?
Se esse dia for passado junto dos que amo, com boa disposição geral, penso que estão reunidos os requisitos para o dia ser perfeito.
Diz-nos um barcelense e um não barcelense que te inspirem e porquê.
Para ser sincero, faço por inspirar-me nos bons exemplos e há várias pessoas que tenho como referência e que me inspiram. Podia citar inúmeras pessoas, mas, com medo de me esquecer de alguém, prefiro não fazê-lo. Mas, no geral, quer em barcelenses, quer em não barcelenses, encontro características que são uma profunda fonte de inspiração.
Pergunta mistério do convidado da semana anterior, Bruno Lopes.
O que é para ti viver em Barcelos?
…Sinceramente, adoro viver em Barcelos. No geral, gosto das pessoas de Barcelos e a cidade acaba por estar muito bem localizada.
Mas, claro, gosto, porque tenho na cidade/periferia a grande maioria dos meus amigos e familiares, o que acaba por contribuir para que assim seja.
Uma mensagem* inspiradora…
A todos e todas que vierem a ler esta pequena entrevista, apelo a que as pessoas não vivam em vão. Acredito que a coisa que mais felicidade nos dá é o realizar dos nossos sonhos. Portanto, sejam eles quais forem, sejam eles difíceis ou não, gostava que as pessoas acreditassem neles e que fizessem sempre o máximo para os alcançarem.
Depois, também gostava que as pessoas não se esquecessem de viver o seu presente. Por fim, estejam com os/as amigos/as com quem se sentem bem, façam o bem, sejam pessoas humildes e acreditem que viver vai ser a melhor coisa do Mundo. Se tiverem essas características, mais cedo ou mais tarde, a vida vai acabar por compensar-vos.
* Nota: Mensagem em latim significa mens agitat molem, ou seja, “o espírito agita a matéria”.
Por: Sandra Santos (Poeta e Tradutora) e Iara Brito (Criminóloga)*.
(* A redação do artigo é única e exclusivamente da responsabilidade das autoras)
Fotos: DR.
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O segundo convidado da 2ª edição da rubrica é o músico e professor Bruno Lopes.
Se tiver interesse em participar ou em sugerir alguém inspirador para esta rubrica, escreva para o e-mail: [email protected].
Nesta 2ª edição, temos várias novidades, entre elas, na entrevista, que conta com novas perguntas e secções, com uma pergunta mistério do convidado da semana anterior e, ainda, uma grande surpresa.
Esta rubrica foi um dos projetos selecionados pelo Orçamento Participativo da Câmara Municipal de Barcelos com o título “Barcelenses Inspiradores – do papel para o palco”. Para saber mais detalhes, aceda a este link: https://participe.cm-barcelos.pt/projetos/opb-ref-06-2019/. Este projeto será sujeito a votação, por isso, para nos apoiar, terá que se inscrever até 31 de janeiro na plataforma online, seguindo-se o período de votação online de 7 a 21 de fevereiro. Para esses procedimentos, entre e inscreva-se em https://participe.cm-barcelos.pt/inscricao-no-op-barcelos/.

Bruno Lopes é um músico nascido em Lisboa no ano de 1978, tendo mudado, pouco tempo depois, para a cidade de Barcelos.
Desde cedo se começou a interessar pelas artes, principalmente, pela literatura. Estas fortes influências literárias acompanharam as musicais, na área do Folk, Rock e Blues.
Por volta de 1995, forma os “The Pisces”, grupo com o qual grava dois trabalhos: “Oceans”, editado em 1998, e “Inner Truth”, editado em 2001.
A banda permite a Bruno Lopes o primeiro contacto com o meio musical português. Em 2001, lança doze poemas numa obra intitulada “Escritos”, obra essa que será, mais tarde, gravada em disco no álbum “Escritos”, em 2007. Em 2003, inicia o projeto a solo High Flying Bird, tendo lançado a seguinte discografia: “Songs of freedom” (2003); “Autumn” (2004); “Backyard Desert” (2005); “Escritos” (2007); “Ruas” (2010); “O desassossego” (2013).
Em 10 anos dá cerca de 150 concertos por todo o país nas variadas tours de promoção dos respetivos discos.
Em 2010, com o apoio da Associação Desportiva e Cultural de Manhente e da Junta de Freguesia de Manhente, cria o projeto Guitarras de Manhente: Escola de Rock. Escola de Música localizada na freguesia de Manhente com o objetivo de promover o ensino da música na nossa região e junto das pessoas de todas as faixas etárias e de diferentes classes sociais. Ao tornar o ensino da música mais acessível, ajuda a uma melhor integração social e cultural. As suas aulas são dadas nas instalações da antiga Escola Primária de Manhente. Atualmente, conta com mais de 100 alunos das mais variadas freguesias do concelho de Barcelos, possibilitando a aprendizagem de vários instrumentos, entre os quais, o Canto, Guitarra, Bateria, Baixo, Piano, Violino, Cavaquinho e Ukelele.
A escola rapidamente se tornou uma referência em Barcelos, onde são efetuados concertos regulares, workshops e várias apresentações de cariz social nas escolas do conselho.
Em 2016, cria, com alunos formados nas Guitarras de Manhente, a banda L-Blues. O Folk, Country, Blues e Rock caminham lado a lado na ideologia desta banda. O seu nome faz uma homenagem à mitologia do pacto com o diabo, de Robert Johnson, e da encruzilhada (crossroads) dos Blues. O CD de estreia “L-Blues” foi editado em 2016, o que permitiu à banda percorrer o país durante dois anos.
Em 2018, a banda lançou o novo disco “Vol.2” que foi gravado no AMP Studio com a produção do Paulo Miranda. É um disco de puro Rock N’ Roll e Blues e tem distribuição digital mundial nas principais lojas online: Spotify, Amazon, Itunes, Hmv digital, Googleplay e Soundcloud. O CD físico poderá ser comprado nas lojas Fnac.
Os singles “Outono” e “Ódio de amor” tiveram honras de entrar em muitas playlists de várias rádios nacionais.
A banda vai lançar este ano o 3º disco.
Quem és tu? Conta-nos quem és apenas como tu te conheces.
Eu sou o Bruno. Casado e pai de dois filhos, músico e professor na Escola Guitarras de Manhente: Escola de Rock.
Uma pessoa que gosta de arte, principalmente, de música e de tudo o que a envolve, desde a criação, desenvolvimento e promoção da mesma. Gosto sempre de ter o tempo ocupado, seja a trabalhar, a criar, fazer música, a dar aulas e passar tempo com a minha família.
O que fazes é uma extensão de quem és e do teu propósito de vida?
Sim. O que nos define é aquilo que fazemos por nós e pelos outros.
Fazer música é deixar um legado aos meus filhos e a todos os que me rodeiam de que devem sempre até ao fim acreditar em nós mesmos, nos nossos sonhos e lutar pelos nossos objetivos. Vamos ter sempre, ao longo da nossa vida, pessoas que nos dizem que é difícil fazer algo, mas devemos pegar nessa adversidade e a tornar no nosso objetivo de vida.
Se pudesses ter a atenção do mundo durante 5 minutos, o que dirias ou farias?
Acho que compunha uma canção sobre a paz interior! Acredito plenamente que se não formos felizes com nós mesmos também não fazemos os outros felizes.
A vida é curta demais para não ser partilhada com o resto do mundo.

Qual foi o acontecimento que mais te marcou até hoje?
São muitos, porque o meu percurso de vida sempre foi uma luta e um caminho.
Que não foi feito sozinho, por isso, agradeço à minha esposa por acreditar em mim e por me dar o espaço necessário para ser eu mesmo.
Agradeço também a todas as pessoas que encontrei ao longo da minha vida e que contribuíram para eu ser o que sou hoje.
Mas há três momentos específicos que me marcaram e foram um ponto de viragem na minha vida! Passo a numerar:
– A primeira vez que tomei consciência do poder da música. Foi aos 6 anos, ao assistir na televisão, com a minha mãe, ao filme “Hard´s Day Night”, dos Beatles, e de lhe perguntar porque as pessoas gritavam tanto.
– O nascimento dos meus filhos!
– A criação e o desenvolvimento das Guitarras de Manhente: Escola de Rock.
Curiosidades do Convidado
Qual é o teu livro preferido? E o teu filme?
Livro: “No One Here Gets Out Alive”. A primeira biografia de Jim Morrison, vocalista e letrista da banda rock norte-americana The Doors.
Filme: “Forrest Gump”, um filme norte-americano de 1994, dirigido por Robert Zemeckis, com Tom Hanks.
Qual foi a viagem que mais te marcou?
A viagem de Lua de Mel à Madeira.
Que viagem de sonho ainda pretendes realizar?
Adorava ir aos Estados Unidos da América. “Home of the free and the brave”.
Qual é a tua atividade de tempo livre preferida?
Ler, escrever música e ver filmes.
Qual é a tua maior habilidade?
Tocar Guitarra!
O que seria para ti um dia perfeito?
Um dia perfeito seria fazer a minha família feliz e compor a música perfeita.
Diz-nos um barcelense e um não barcelense que te inspirem e porquê.
Na verdade, quem me inspirou e ainda me inspira em Barcelos são todos os músicos Barcelenses da minha geração e da nova geração. Porque é preciso força e coragem para fazer arte na nossa cidade, e, quanto mais os artistas forem apoiados, mais a nossa cidade enriquece e se desenvolve.
De igual modo e muito sinceramente, quando vejo alguém que luta em prol da arte essa pessoa me inspira, por isso, faço a minha homenagem aos poetas, músicos, agentes culturais, promotores artísticos e políticos que apoiam o desenvolvimento artístico no nosso país.
Pergunta mistério do convidado da semana anterior, Nuno Calçada Loureiro
Se tivesse a possibilidade de alterar as coisas, tendo em conta a cidade e/ou sociedade barcelense, o que alteraria de imediato e o que ficaria imutável no tempo?
Tentaria descentralizar culturalmente a nossa cidade. É um processo que acredito que está a ser feito e deve ser feito aos poucos, porque é preciso educar as pessoas a irem aos teatros, aos eventos musicais e culturais. Acredito que há muitas pessoas com vontade em fazer muitas coisas a nível artístico e cultural nas suas freguesias, mas que, por vezes, não são apoiadas, por falta de conhecimento ou vontade, tanto pelas suas entidades locais, quer pela população geral. Em Manhente, por exemplo, tive a sorte de ter um apoio incondicional da população, da Junta de Freguesia e da nossa Associação Cultural e Desportiva de Manhente. Leva tempo e dedicação, mas os resultados aparecem. E é esse desenvolvimento que tornaria imutável. Uma sociedade rica culturalmente é uma sociedade desenvolvida.
Uma mensagem* inspiradora…
Deixo o poema da Florbela Espanca, “O Que Alguém Disse”, do livro “Livro de Soror Saudade“.
“Refugia-te na Arte”, diz-me Alguém
“Eleva-te num voo espiritual,
Esquece o teu amor, ri do teu mal,
Olhando-te a ti própria com desdém.
.
Só é grande e perfeito o que nos vem
Do que em nós é Divino e imortal!
Cega de luz e tonta de ideal
Busca em ti a Verdade e em mais ninguém!”
.
No poente doirado como a chama
Estas palavras morrem… E n’Aquele
Que é triste, como eu, fico a pensar…
.
O poente tem alma: sente e ama!
E, porque o Sol é cor dos olhos d’Ele,
Eu fico olhando o Sol, a soluçar…
.
* Nota: Mensagem em latim significa mens agitat molem, ou seja, “o espírito agita a matéria”.
Por: Sandra Santos (Poeta e Tradutora) e Iara Brito (Criminóloga)*.
(* A redação do artigo é única e exclusivamente da responsabilidade das autoras)
]]>José Manuel Padrão Ferreira, conhecido localmente por José Padrão, ou apenas Padrão, é Técnico de Reabilitação Físico-Funcional e Massagem Desportiva e Instrutor Fitness Aquático e Hidroterapia.
Trabalhou, durante seis anos, no serviço de Fisioterapia da Santa Casa da Misericórdia de Barcelos; foi Massagista de Recuperação em vários clubes de futebol e futsal (Associação de Futebol do Porto e Braga).
Entre 1998 e 2002 foi Socorrista Voluntário na Unidade de Socorro de Macieira de Rates; membro do Corpo Nacional de Escutas, no Agrupamento de Macieira de Rates, entre 1984 e 1990.
É gerente de empresas na área da Saúde desde 2003. Praticante de Futebol, Ciclismo e Atletismo.
Em termos políticos, o seu currículo é igualmente extenso. Senão, vejamos: Delegado na Assembleia Distrital (Braga) do PSD desde 2004; Deputado da Assembleia Municipal de Barcelos desde 2001; Membro da Assembleia de Freguesia de Macieira de Rates no mandato 2005-2009; Membro da Comissão da Saúde, no mandato 2009-2013, em representação da Assembleia Municipal de Barcelos; Membro da Assembleia de Apuramento Geral, no Concelho de Barcelos, nas eleições autárquicas em 2009; Secretário da Junta de Freguesia de Macieira de Rates, no mandato 2009-2013; Presidente da Direção da Associação de Melhoramentos de Macieira de Rates, entre 1999-2006; Presidente da Comissão Administrativa do Grupo Desportivo de Macieira de Rates entre 2004-2007; Membro do Conselho Geral do Agrupamento de Escolas Rosa Ramalho, entre 2013-2017 e 2017-2021, em representação do Município de Barcelos; e Presidente da Junta de Freguesia de Macieira de Rates, Barcelos, nos mandatos 2013-2017 e 2017-2021.
Na ANAFRE, foi Vogal da Delegação Distrital de Braga, no mandato 2013-2017 e é Coordenador Distrital para o mandato 2017-2021;
Por escrito, José Padrão aceitou falar-nos da ANAFRE, das suas funções nesta Associação de utilidade pública, da freguesia que preside e, claro está, um pouco de si.
Para quem não conhece, ou apenas conhece de nome, pode dizer-nos o que é a ANAFRE?
A Associação Nacional de Freguesias (ANAFRE) é uma entidade de direito privado, de utilidade pública.
São associadas da ANAFRE as Freguesias Portuguesas que declararem aderir à Associação, mediante deliberação do órgão executivo e aprovação pelo órgão deliberativo.
O Congresso Nacional é o órgão máximo de representação da ANAFRE, tendo sido realizados bastantes Congressos, dos quais sempre emanaram importantes conclusões e sinergias para continuar a pugnar pela defesa da dignidade das Freguesias e seus Eleitos.
A Associação está estruturada em órgãos com competências e composição próprias: o Conselho Geral, o Conselho Diretivo e o Conselho Fiscal. As Delegações Distritais e Regionais são a forma descentralizada de representação da ANAFRE a nível distrital ou regional, constituindo um elo de ligação entre o Conselho Diretivo e as Freguesias.
A ANAFRE tem como fim geral a promoção, defesa, dignificação do Poder Local e, em especial:
a) A representação e defesa das Freguesias perante os órgãos de soberania;
b) A realização de estudos e projetos sobre assuntos relevantes do Poder Local;
c) A criação e manutenção de serviços de consultadoria e assessoria técnico-jurídica destinada às Freguesias associadas;
d) O desenvolvimento de ações de informação e formação aos eleitos locais;
e) A representação dos seus membros perante as organizações nacionais e internacionais.
Quais as suas funções na ANAFRE?
Eu sou o Coordenador da Delegação da ANAFRE de Braga. A minha função é fazer a ligação entre a Nacional e todas as 347 freguesias do distrito de Braga. Tenho acento nos Conselhos Gerais e, por vezes, tenho reuniões de Coordenadores de todo o País. Estas reuniões são descentralizadas, no Continente e Ilhas.
No final de cada mandato autárquico, temos eleições para todos os órgãos da ANAFRE. No mandato 2013-2017 fui Vogal da Delegação. Em 2017, reuni um grupo de colegas, representativos de todo o distrito, e apresentei uma candidatura, na qual fui eleito para o mandato 2017-2021.

Que avaliação faz ao trabalho que tem vindo a ser desenvolvido por esta Direção?
Em 2017, quando entrei, tínhamos 48,1 % de freguesias Associadas. Em 2019, temos 50,4 %. O nosso trabalho é ajudar as Freguesias do distrito nos seus problemas e dúvidas sobre as diversas Leis autárquicas, numa lógica de associativismo, onde tentámos que haja um maior número de associadas da ANAFRE, pois, juntos, somos mais fortes. Nesse sentido, os números demonstram que temos vindo a crescer e aumentar, o que prova que o nosso trabalho está a ser positivo, mas temos ainda muito a fazer. Muitos autarcas, depois de vencerem as eleições, ficam sozinhos na procura de respostas e interpretação das Leis autárquicas. Aqui, o papel da ANAFRE é fundamental.
Quero salientar que este cargo não é remunerado, apenas recebemos ajudas de custo nas deslocações e, para além da Delegação da ANAFRE, temos as nossas Juntas para gerir e conciliar com a nossa atividade profissional. Temos que otimizar e gerir muito bem a nossa disponibilidade. Tendo em conta essas condições, faço uma avaliação muito positiva do nosso mandato. Em 2019, organizámos cinco ações de formação, cinco reuniões descentralizadas, para além de atendimentos pessoais e via telefónica a muitas questões colocadas por colegas.
Sendo Barcelos o concelho com mais freguesias e uniões de freguesias, mesmo depois do processo de reorganização administrativa, acha que poderemos ver, no futuro, um Presidente de Junta do nosso concelho à frente dos desígnios da ANAFRE?
Tudo é possível, mas para isso terá que existir mais envolvimento dos colegas Presidentes de Junta de Barcelos na ANAFRE e isso, neste momento, não se verifica.
Sabemos, por si, que para se pertencer à ANAFRE, a Junta de Freguesia necessita de aderir à mesma. Na sua opinião, o número de freguesias de Barcelos que fazem parte desta Associação é o estimado ou poderia ser superior?
Sim, tem que aprovar em Sede de Executivo e Assembleia de Freguesia. Tenho pena que, sendo Barcelos o maior Concelho em Freguesias do País, a percentagem de Associadas não condiz com a nossa dimensão.
Quais as mais-valias que as freguesias podem retirar por pertencerem à ANAFRE?
De uma forma enumerada: (1) Apoio Jurídico e Contabilístico gratuito; (2) Emissão de pareceres jurídicos; (3) Informações escritas e verbais de caráter geral ou particular; (4) Esclarecimento de dúvidas; (5) Informação jurídica e contabilística na hora, através de atendimento telefónico às 2as e 5as, das 14h00 às 17h00; (6) Adesão a Protocolos celebrados pela ANAFRE: Protocolo Oceanário de Lisboa (Visitas a preços reduzidos); Protocolo Museu Nacional de Arte Antiga (Visitas a preços reduzidos); Protocolo Museu do Oriente (Visitas a preços reduzidos); Protocolo Museu Nacional Ferroviário (Visitas a preços reduzidos); Protocolo Portugal dos Pequenitos (Visitas a preços reduzidos); (7) Recomendações e avisos regulares, através do Portal ANAFRE; (8) Participação nas iniciativas das Delegações Distritais e Regionais; (9) Participação e intervenção nos Congressos Nacionais da ANAFRE.
Este leque de benefícios transporta para as Freguesias suaves encargos. Nomeadamente, liquidação da quota anual: 0,7% sobre o valor da receita anualmente transferida diretamente do OE para as Freguesias, ou seja, o Fundo de Financiamento das Freguesias (FFF) (no 1º ano é igual a 1/12 do valor indicado no ponto anterior, multiplicado pelo número de meses a contar da data de inscrição até ao final desse).
Fugindo um pouco a este assunto, que balanço faz, até ao momento, do seu trabalho enquanto Presidente da Junta de Freguesia de Macieira de Rates?
Estou a Presidente de Junta de Macieira desde finais de 2013. Tem sido uma experiência muito enriquecedora e estimulante, mas, ao mesmo tempo, muito “alucinante” e absorvente. Costumo dizer que existem dois tipos de Presidentes de Junta, os ativos os pró-ativos. Eu vivo a Junta 24 horas por dia e isso desgasta muito, assim como, condiciona-me a vida familiar, amigos e, por vezes, a profissional. Mas não consigo estar de maneira diferente. Tenho a sorte de ter comigo uma grande equipa. Sobre o balanço, é claramente positivo, mas o nosso foco é evoluir constantemente, terminar um projeto e iniciar o próximo. O trabalho numa Junta nunca se esgota, é contínuo e eterno. Mas sobre as avaliações, deixo isso para os Macieirenses.

O José Padrão é reconhecido por ser, não só, Recuperador Físico, como autarca, atleta, adepto do “bem-comer” (conforme se constata no seu perfil numa rede social), tem este cargo na ANAFRE, entre outras ocupações que tem, ou teve. Como arranja tempo para tanto?
É vulgar dizermos que o tempo é de graça, mas o meu é muito precioso e “caro”. Nesse sentido, tento otimizá-lo e “gastá-lo” com critério e sabedoria. Neste caso, os grandes prejudicados são a minha família e amigos. O desporto é a minha fuga, é o meu antidepressivo. Aí, sou eu, o tempo e a natureza. Aproveito para “por o ponteiro a zero”.
Pode desvendar-nos alguns objetivos, projetos, anseios que tem para o futuro, pessoal, profissional e político?
A nível pessoal, nunca faço planos a longo prazo, vivo o momento, até porque a vida impõe-nos muitas condicionantes, mas sei que quero ser feliz, com a minha família e amigos, e quero ter saúde para poder lutar pelos meus ideais. O resto, acredito no destino, onde uma conjugação de fatores nos levará a um ponto em que teremos aquilo que merecemos, fruto do nosso trabalho, empenho e entrega.
A nível político, as coisas vão surgindo naturalmente. Neste campo, não faço muitos planos porque é um meio em que nem sempre o mérito é reconhecido. Já vi pessoas com muito valor serem afastadas e outras sem valor serem colocadas em lugares importantes. Mas considero que estou na “cadeira de sonho”, que é a Junta de Freguesia de Macieira. Aqui não existem filtros. As pessoas conhecem-te pessoalmente e sabem reconhecer se és bom ou mau. Existe um acesso direto com a população.
A nível profissional, posso dizer que nunca vivi da política, sempre tive a minha atividade profissional. Tenho a sorte de fazer o que gosto. Só trocaria a minha atividade profissional por um cargo político se fosse um projeto com que me identificasse.
Por fim, e “inspirando-nos” numa nossa rubrica (Barcelenses Inspiradores), como se vê e como acha que as pessoas o veem?
Sou uma pessoa apaixonada pelo que faz, seja no âmbito profissional, político ou Associativo. Só entro em projetos em que acredito e encaro as adversidades da vida como modo de aprendizagem. Quando venço, não fico eufórico; quando perco, tento perceber onde falhei e, rapidamente, corrijo para vencer. Com o avançar da idade, acho que tudo que nos acontece é fruto do nosso empenho e tudo nesta vida tem uma razão de ser. Sou positivo e encaro tudo na vida como um desafio. Faço competição comigo mesmo, dou mais importância a uma crítica do que a um elogio. Sinto-me bem comigo mesmo.
Não tenho noção como as pessoas me veem, mas como não uso máscaras, nem filtros, sou transparente. (Fim)
Foi desta forma que José Padrão, o Presidente de Junta de Macieira de Rates, o Coordenador Distrital de Braga da ANAFRE, o profissional da área da saúde e do desporto, o atleta, o homem de família…o amigo, nos falou um pouco de si e daquilo que o rodeia.
Ficou a esperança de que mais Presidentes de Junta/União de Freguesias de Barcelos se juntem a ele na ANAFRE, para que este concelho tenha o destaque e importância que realmente merece dentro desta Associação.
Por nós, Barcelos na Hora, fica o agradecimento a José Padrão, pela entrevista que nos concedeu, pelo tempo que a ela dispensou e por todas as informações que, através deste nosso jornal, veiculou para todos os seus leitores.
Fotos: José Padrão (arquivo pessoal).
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Em 2020, iniciamos a 2ª edição da rubrica com um convidado de enorme mérito pessoal, curricular e profissional. Falamos do músico, maestro, professor e investigador Nuno Calçada Loureiro.
Se tiver interesse em participar ou em sugerir alguém inspirador para esta rubrica, escreva para o e-mail: [email protected].
Nesta 2ª edição, temos várias novidades, entre elas, na entrevista, que conta com novas perguntas e secções, com uma pergunta mistério do convidado da semana anterior e, ainda, uma grande surpresa.
Esta rubrica foi um dos projetos selecionados pelo Orçamento Participativo da Câmara Municipal de Barcelos com o título “Barcelenses Inspiradores – do papel para o palco”. Para saber mais detalhes, aceda a este link: https://participe.cm-barcelos.pt/projetos/opb-ref-06-2019/. Este projeto será sujeito a votação, por isso, para nos apoiar, terá que se inscrever até 31 de janeiro na plataforma online, seguindo-se o período de votação online de 7 a 21 de fevereiro. Para esses procedimentos, entre e inscreva-se em https://participe.cm-barcelos.pt/inscricao-no-op-barcelos/.

Nuno Calçada Loureiro nasceu no Porto, em 1976, é casado e tem 2 filhos. Reside em Barcelos desde o seu casamento, em 2009.
Licenciou-se em Engenharia Mecânica pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, instituição onde obteve também o grau de Mestre em Design Industrial. Através do Programa MIT-Portugal doutorou-se em Líderes para Indústrias Tecnológicas pela Universidade do Porto, Universidade do Minho e Universidade de Lisboa.
Atualmente, é docente do Instituto Superior de Entre Douro e Vouga (ISVOUGA), onde é coordenador da Licenciatura em Engenharia de Produção Industrial e Presidente do Conselho Técnico-Científico. É, também, investigador integrado no Laboratório Associado de Energia, Transportes e Aeronáutica, onde se dedica ao I&D de materiais e tecnologias sustentáveis. Membro Sénior da Ordem dos Engenheiros; atualmente, é membro diretivo do Colégio Regional de Engenharia Mecânica.
Desde novo, iniciou o estudo de música. Primeiro, na escola de música LAMIRÉ, onde estudou piano, flauta de bisel e percussão orff, prosseguindo os seus estudos no Conservatório de Música do Porto, onde estudou Flauta Transversal, Piano, História da Música e Acústica Musical. No Conservatório, integrou a Big Band de Jazz e a Orquestra Clássica, onde chegou a ser solista. Prosseguiu os estudos de música, ingressando na Escola Diocesana de Ministérios Litúrgicos, transferindo-se posteriormente para o III Curso Nacional de Música Litúrgica, onde estudou direção coral.
Participou em várias master classes, nomeadamente, de Flauta Transversal (Prof. Jorge Caryevchi), Música Natural (Maestro David Porcelijn), Direção de Orquestra (Maestro Florin Totan), Canto Gregoriano (Prof. Dr. Johannes Göeschl) e Direção Coral (Maestro Jorge Matta).
Pertenceu ao Orfeão Universitário do Porto, à Tuna de Engenharia da Universidade do Porto e ao Coral de Engenharia da Universidade do Porto. Com o Coral de Engenharia, obtém o 3º lugar no 50º Festival Internacional de Música para Jovens em Neerpelt – Bélgica.
Foi diretor fundador do Coro da Catequese da Igreja Paroquial de Santo Ildefonso e diretor do Coro da Igreja de Santo Ildefonso. Foi também o Diretor Artístico dos Jovens Flautistas do Porto.
É o diretor do Coro da Colegiada de Barcelos desde a sua fundação, em 2016.
Quem és tu? Conta-nos quem és apenas como tu te conheces.
Eu sou o Nuno Loureiro. Desde novo que me dividi entre duas paixões: a ciência e a música. Considero-me uma pessoa simples, honesta, otimista e facilmente crio empatia com as pessoas com quem convivo (em parte, fruto dos 22 anos em que fui escuteiro). Adoro esta dicotomia ciência/música, que me permite deslocar-me de uma área matemática e objetiva para uma área artística e subjetiva. Sou um sonhador e detesto quando existe a falha aos compromissos e às responsabilidades, quer minhas, quer das pessoas que me rodeiam. Tento sempre encontrar e desenvolver o melhor das pessoas.
O que fazes é uma extensão de quem és e do teu propósito de vida?
Obrigatoriamente. O ensino, a ciência e a música mantêm a minha vida equilibrada e proporcionaram-me momentos de grande alegria que recordo regularmente.
Encontro a realização quando vejo o sucesso dos meus alunos, a aplicação da minha investigação ou quando o coro que dirijo faz alguém sentir-se tocado pelas sensações transmitidas.
Se pudesses ter a atenção do mundo durante 5 minutos, o que dirias ou farias?
Na nossa sociedade que cada vez mais se transforma numa sociedade egocêntrica e sem valores humanos, 5 minutos seria pouco tempo para dizer tudo o que penso.
Precisamos de olhar para nós próprios e encontrar o dom da gratuidade.
Hoje em dia, tudo tem um preço. Até o voluntariado tem um preço. Temos de ser recompensados por tudo. Queremos fama, reconhecimento, status social, dinheiro, poder ou influência.
Torna-se difícil encontrar quem coloque o que sabe fazer em prol da sociedade, sem pedir algo em troca.
Precisamos de ser mais auxiliadores….
Também precisamos de não ter vergonha em defender de uma forma consciente os nossos valores que são originários de uma matriz cristã de respeito pela vida, pela diferença e pela igualdade, e também de não ter vergonha de afirmar publicamente que são estes valores pelos quais orientamos a nossa vida.
Qual foi o acontecimento que mais te marcou até hoje?
É difícil de elencar um único acontecimento. Existem alguns…No campo pessoal, o meu casamento e o nascimento dos meus filhos…No campo profissional, a conclusão do meu doutoramento, que foi o culminar de uma longa jornada…
Curiosidades do Convidado
Qual é o teu livro preferido? E o teu filme?
Livro: A “fórmula de Deus”, de José Rodrigues dos Santos.
Filme: Toda a Saga Star Wars.
Qual foi a viagem que mais te marcou?
As várias que fiz a Roma. A primeira como membro da delegação do Corpo Nacional de Escutas – Escutismo Católico Português à Canonização de S. Nuno de Santa Maria. As restantes, levaram-me a conhecer os túmulos de S. Pedro e de S. Paulo, as Basílicas Papais, os jardins do Vaticano, a Capela Sistina e Castel Gandolfo.
Que viagem de sonho ainda pretendes realizar?
Ir à Terra Santa visitando os lugares sagrados.
Qual é a tua atividade de tempo livre preferida?
Sem dúvida, a música.

Qual é a tua maior habilidade?
A capacidade de gerir o tempo.
O que seria para ti um dia perfeito?
Todos os meus dias, na sua diferença, são perfeitos, pois são construídos desde o momento em que acordo até ao momento em que me deito de experiências únicas e irrepetíveis.
Diz-nos um barcelense e um não barcelense que te inspirem e porquê.
Existem muitas pessoas que me inspiram pelo que escolher uma vai ser uma tarefa ingrata.
Em primeiro, indico os meus dois filhos que me fazem dar o meu melhor todos os dias.
Como barcelense, destaco o Prof. Doutor António Tomé Pereira. Dono de uma humildade notável, genuíno, é um médico extremamente competente, calmo, atencioso e dedicado. Amante das artes, conjuga em si a ciência, a arte e o amor desinteressado ao próximo, características que o tornam influente sem o querer ser. Não é, portanto, de estranhar todas as instituições e causas de cariz social, humano, artístico e religioso com as quais se encontra envolvido.
Como não barcelense vou destacar o Prof. Doutor José Luís Esteves. Foi meu professor durante a minha formação em Engenharia e acompanhou-me desde que entrei na Universidade do Porto (como caloiro) até que de lá saí (com o grau de doutor). É o meu modelo de professor, próximo, atento, disponível e pronto para transformar uma sala de aula num espaço de discussão e aprendizagem. O professor passou a colega e depois a amigo. Já passámos por muitos episódios juntos (uns bons, outros menos bons), mas em todos eles, desde logo, ressalta a humanidade deste colega, que a todos trata por igual e que desde cedo tomei como modelo para a minha forma de lecionar e de me relacionar com alunos e colegas.
Pergunta mistério do convidado da semana anterior, Sérgio Garrido:
Qual a tua principal virtude e o teu principal “defeito”?
A minha principal virtude: nunca desistir.
O meu principal “defeito”: Pensar que quem está à minha volta está disponível para fazer os mesmos sacrifícios e ter a mesma atitude perante a responsabilidade que eu tenho.
Uma mensagem* inspiradora…
No filme “O Clube dos Poetas Mortos”, o Prof. John Keating abre a aula de literatura inglesa com a célebre frase “Carpe diem. Aproveitem o dia, rapazes. Façam das vossas vidas uma coisa extraordinária.”
É esta a mensagem que deixo a todos os leitores. Façam da vossa vida uma coisa extraordinária, sejam honestos convosco próprios. Divirtam-se, sejam úteis, gratuitos…Não se escondam atrás de preconceitos, vaidades, raivas ou ilusões…
Sejam vocês próprios…deem o melhor de vós em cada situação da vossa vida…E não tenham medo de se comprometerem e de serem felizes e autênticos…
* Nota: Mensagem, em latim, significa mens agitat molem, ou seja, “o espírito agita a matéria”.
Por: Sandra Santos (Poeta e Tradutora) e Iara Brito (Criminóloga)*.
(* A redação do artigo é única e exclusivamente da responsabilidade das autoras)
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Chega ao fim mais um ano. 2019 foi marcado por momentos de uma intensidade desafiante. Momentos esses que nos fizeram remexer interna e externamente, revelando-nos, a cada dia, que tudo é constante descoberta e aprendizagem. Se achávamos que já muito conhecíamos e controlávamos, a vida tratou de nos desenganar. Estar aberto ao fluxo e correnteza da existência é melhor presságio. Enquanto co-criamos a nossa realidade, chegam até nós informações e sinais, basta que estejamos sintonizados com o Presente. Esse estado de presença, ou plena atenção, permite-nos observar os nossos pensamentos e as nossas emoções e, em função das situações, decidirmos como reagir. Este estado de consciência adquire-se com disciplina, mas, sobretudo, com comprometimento ao nosso processo de evolução espiritual. Nesse sentido, compreendemos que por este processo passamos todos, com diferentes ritmos, é certo, – somos seres únicos, jamais nos podemos comparar e/ou julgar -, e que não existe separação. Isto é, todas as nossas ações desencadeiam reações em nós e no próximo.
Também por isso, este ano, decidimos criar a rubrica “Barcelenses Inspiradores”. Este espaço tinha, e tem, a pretensão de ser um canal de comunicação com o público barcelense e não só. Ao contar histórias inspiradoras em nós reverbera a possibilidade do sonho tornado realidade. E todos temos um papel nesta história. Porque todos habitamos um palco. E esse grande palco tem os alicerces bem cimentados em Barcelos.
Agradecemos imenso a todos os que, até ao momento, participaram na rubrica e contaram a sua versão da história. Em 2020, entrarão neste “palco” novos personagens, novos adereços e novas paisagens. A vida não pára de nos surpreender, o “Barcelenses Inspiradores” também não.
Boas Festas e um extraordinário e inspirador 2020!
Por: Sandra Santos (Poeta e Tradutora) e Iara Brito (Criminóloga)*.
(* A redação do artigo é única e exclusivamente da responsabilidade das autoras)
Foto: DR.
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