No entanto, quer em conferência de imprensa, quer num longo texto plasmado na sua página no Facebook, o PSD Barcelos acusou a Câmara de falta de ambição e de apresentar um documento “medíocre”, com “opções insuficientes”, “repetitivo, com erros, com projetos que transitam desde 2009 (saneamento em várias freguesias), sem ideias novas, cheio de lugares comuns…”. Também Domingos Pereira alegou que, apesar de viabilizarem o documento, este chegou tardiamente.
Outro assunto “quente” que a Oposição levantou foi relativo à interpretação de um ponto do documento, que, na ótica de José Novais, autorizaria, de forma automática, a delegação de competências no Presidente, sendo que Mário Constantino, primeiro eleito pelo PSD, discordou dessa leitura, divergindo, por tal, de Novais. Todas as forças políticas representadas na vereação camarária acusaram o PS e o Presidente de não mostrarem abertura às suas propostas, com o PSD, na referida publicação, a elencar um extenso rol de propostas e projetos que deveriam, na perspetiva dos sociais-democratas, constar no documento.
Segue-se, na íntegra, o comunicado da Câmara Municipal de Barcelos enviado às redações:
«Esclarecimento
Face às afirmações públicas dos senhores vereadores do PSD e do BTF acerca do documento das Opções do Plano e Orçamento para 2018, incluído na proposta de submissão à Assembleia Municipal, deliberada na reunião ordinária do executivo municipal no passado dia 26 de janeiro, cumpre esclarecer o seguinte:
Barcelos, 2 de Fevereiro de 2018.»
Foto: DR.
]]>Após esse “incidente”, concretizou-se o processo de eleição da Mesa, à qual concorriam duas listas, uma encabeçada por Horácio Barra, saída do Partido Socialista, e outra, encabeçada por Adélio Miranda, saída de um acordo entre a coligação de direita (PSD e CDS) e o movimento independente Barcelos, Terra de Futuro, liderado por Domingos Pereira.
A contagem dos votos acabou por ser, para surpresa de muitos que assistiam, surpreendentemente favorável à lista socialista, vencendo esta com 74 votos. A lista oponente recolheu apenas 47 votos, sendo que não houve votos nulos e em branco, num total de 121 votos contados. O tal “incidente” levou a que da parte dos eleitos pela coligação de direita houvesse menos dois votantes.
Nos discursos, o teor dos mesmos andou à volta da perda da maioria absoluta por parte do Partido Socialista, tendo o recém-empossado Presidente da Câmara Municipal, Miguel Costa Gomes, feito um discurso duro e muito crítico, deixando “nas entrelinhas” a ideia de estar a “visar” mais o seu antigo vice-presidente, Domingos Pereira.
]]>Em relação à Assembleia Municipal, tomarão posse os eleitos para a mesma, assim como os Presidentes de Junta, por inerência. Será, igualmente, eleito o Presidente da Assembleia Municipal.
]]>
A primeira Presidente de Junta com quem falámos foi Sameiro Serra. Apesar de se ter candidatado para este último mandato numa coligação de direita, em 2013, é a única militante CDS que ocupa um cargo como este, no concelho de Barcelos. A autarca acedeu, muito gentilmente, à nossa solicitação de entrevista, por escrito, respondendo a algumas perguntas que lhe colocámos.
Empresária, de 49 anos, nasceu e vive em Carvalhal. É casada e mãe de quatro filhos. Na sua freguesia, fomentou a criação da Associação de Pais da Escola Básica de Carvalhal, que presidiu por quatro anos e à qual pertenceu desde a sua criação até sair para se candidatar à Junta de Freguesia. Enquanto cidadã foi sempre uma pessoa atenta às necessidades das pessoas e às “movimentações” políticas, nacionais e locais, levando a que, em 2005, enveredasse por uma candidatura à Junta, candidatura essa que saiu vencedora, tinha então 37 anos. De lá até aos nossos dias, exerceu a sua função de Presidente da Junta de Freguesia de Carvalhal e sobre esse trajeto, mas não só, Sameiro Serra deixou-nos as suas palavras.
1 – Fazendo um exercício de memória, consegue dizer-nos o que a levou a candidatar-se pela primeira vez? E o que sentiu ao saber que tinha conquistado a Junta?
O que motivou a minha candidatura foi a minha indignação em relação ao trabalho que faltava ser feito na minha freguesia. Sendo eu uma cidadã atenta e preocupada com o meio onde vivo, senti que, a determinada altura, podia ser útil. Desse modo, candidatei-me, predispondo-me a tentar fazer melhor do que teria sido feito até então.
Quando me candidatei, jamais pensei que fosse vencer. Pensava apenas que iria “agitar” um pouco com quem detinha o poder e retirar alguma da apatia em que se vivia. Na altura, a freguesia era liderada pelo PSD, desde o 25 de abril, pelo que pensei que fosse impossível vencer, ainda para mais, por um partido com pouca visibilidade na freguesia. No entanto, como para mim, perder não é vergonha nenhuma, mas sim, não ir a jogo com medo de perder, avancei com a minha candidatura e no dia das eleições, para grande surpresa minha, acabei por vencer. Na altura pensei: “e agora?”. Mas a boa vontade e paixão pela causa pública são coisas que não me faltam. Logo no dia posterior já tinha imensas ideias e uma enorme vontade de as pôr em prática.

“Se nos tivéssemos mantido unidos a freguesia teria ganho muito mais” (Sameiro Serra)
2 – Ao longo dos seus mandatos teve, certamente, momentos altos e momentos baixos. Consegue nomear qual o mais alto e qual o mais baixo?
Felizmente, lembro-me muito melhor dos momentos altos, do que dos baixos. Os momentos altos foram todos muito bons, pelo que me é difícil nomear um. No entanto, a requalificação da Escola Básica/Jardim de Infância (EB/JI) de Carvalhal foi a obra que mais me marcou. Para além disso, o que me dá maior satisfação é poder contribuir, todos os dias, para o bem-estar dos idosos da minha freguesia, bem como contribuir para o sorriso das crianças que frequentam a EB/JI de Carvalhal.
Os momentos baixos passaram-se em períodos de campanha eleitoral, ao ver pessoas próximas de mim, diria até meus amigos, deixarem-se levar por estratégias partidárias e interesses pessoais, em detrimento daquilo que eram os interesses da freguesia, pois estou certa de que se nos tivéssemos mantido unidos, tal como no primeiro mandato, a freguesia teria ganho muito mais.

3 – A Freguesia de Carvalhal é conhecida pelas boas condições que proporciona aos seus habitantes. Sente que contribuiu para esse facto?
Fico muito feliz pela freguesia ser reconhecida pelas boas condições que proporciona aos seus habitantes. Quando era mais nova, e me perguntavam onde eu vivia, eu dizia com muito orgulho que era de Carvalhal. Logo de seguida ficava triste, pois aquilo que dizia da minha freguesia não era motivo de orgulho. E, claro que sim, sinto-me responsável por esta nova conotação, já que fui eu que iniciei a prestação desses serviços à população, que melhoram, todos os dias, a qualidade de vida dos habitantes de Carvalhal.
4 – Se pudesse voltar atrás, mudaria alguma coisa do que fez?
Se voltasse atrás não mudaria absolutamente nada, nem no que disse, nem no que fiz. Considero-me de princípios e coerente comigo mesma. Sempre que falei publicamente foi para defender, acima de tudo, os interesses da minha freguesia. Nunca usei o meu cargo na Junta para obter favores pessoais. Estive doze anos num dos sistemas mais “lamacentos” que eu conheço. Um sistema que, já está provado, não serve da melhor maneira o povo mas que interessa continuar porque serve para muitos viverem, faustosa e irresponsavelmente, à custa da desgraça de milhares de cidadãos indefesos, que todos os dias são vítimas dessa irresponsabilidade. É com imenso orgulho que saio desse mesmo sistema sem me confundirem com ele. Por isso, melhor não poderia ter sido. Apesar das circunstâncias difíceis em que me encontro, consegui sempre salvaguardar a minha liberdade de pensamento e o meu carácter. Isso, para mim, foi a minha grande vitória.

Quanto ao meu trabalho pela freguesia, de todos os apoios e serviços que implementei, às obras que executei, também não mudaria nada. Simplesmente pelo facto de se revelarem, ainda hoje, de extrema importância e utilidade para os Carvalhenses e muitas delas, até, para o concelho de Barcelos. Estou a lembrar-me das inúmeras associações e instituições que beneficiaram do nosso autocarro, que orgulhosamente comprámos, sem qualquer tipo de apoio da Câmara, apenas e só com o esforço e união da freguesia.
“Até posso tentar compreender mas jamais alguém me irá obrigar a aceitar” (Sameiro Serra)
5 – A opinião pública achou “estranho” o CDS não se coligar com o PSD numa candidatura à Junta de Freguesia de Carvalhal. Pode esclarecer os nossos leitores sobre, afinal, o que se passou?
É uma pergunta complicada e na qual eu teria muito a dizer. No entanto, vou resumir o que foi a minha interpretação dos factos. Para dizer, apenas, que mais uma vez a estratégia partidária e o caciquismo do maior partido da coligação, com a benevolência do meu partido, se sobrepôs ao respeito e à consideração pelo trabalho efetuado pelas pessoas e ao que seria o interesse da população de Carvalhal. Como sempre nestas situações, dizem-me que a política é assim e que eu tenho que aceitar. Eu até sei que, infelizmente, assim é. E até posso tentar compreender mas jamais alguém me irá obrigar a aceitar.
6 – Como mandatária da candidatura CDS à Junta de Freguesia de Carvalhal, quais as suas expectativas para o próximo ato eleitoral autárquico?
Como mandatária da candidatura do CDS à Junta de Freguesia de Carvalhal, e tendo fomentado a formação da lista do CDS, mantenho sempre a mesma expectativa. Sei que temos na lista pessoas de bem que, tal como eu, não visam servir-se do cargo que ocupam mas, sim, servir da melhor maneira a população, sem qualquer tipo de descriminação, seja ela política ou social. Tudo o que fazemos na Junta, para nós, não é trabalho, é satisfação do nosso dever cívico cumprido.
“Dei sempre o melhor de mim, muitas vezes, com custos elevados para mim” (Sameiro Serra)
7 – Por fim, e pedimos desculpa, quer pelo número de questões, quer pelo teor mais pessoal desta última, … e agora? Vai continuar na “vida política”? Ou vai deixá-la?
Quem me conhece e acompanhou nestes doze anos em que exerci o cargo de Presidente da Junta, sabe que estive, sempre e só, nesta causa pela enorme vontade de contribuir com a minha forma de ser para melhorar a qualidade de vida de todos. Sei que com o meu trabalho fiz a diferença na vida das pessoas. Dei sempre o melhor de mim, muitas vezes, com custos elevados para mim. Mas os sorrisos que o meu trabalho provocou nos rostos das pessoas valeram tudo e foram sempre o motivo do meu próprio sorriso. Por isto, e muito mais, tenho a certeza que o meu trabalho não acaba aqui e para desistir só se for obrigada. Posso até nem ter um cargo ativo dentro do sistema mas vou continuar sempre, enquanto cidadã, atenta às necessidades daqueles que mais precisam. E para terminar, parafraseando Baden Powell “Sei que deixo o lugar onde vivo um bocadinho melhor do que o encontrei “.
Foram estas as respostas da Presidente de Junta de Carvalhal, Sameiro Serra, neste momento em que está prestes a deixar o cargo. A ela, o Barcelos na Hora deixa um enorme agradecimento pela simpatia e por ter aceite responder, por escrito, a todas as nossas questões.
Fotos: DR.
]]>Mais, expressou “o seu voto de pesar a todos os familiares e amigos”.
A direção deste jornal, os seus órgãos administrativos e todos quantos com ele colaboram aproveitam o ensejo para expressar o seu profundo pesar e voto de condolências à família enlutada, a todos os seus amigos e aos seus companheiros da coligação Mais Barcelos.
Foto: MB.
]]>Ainda de acordo com o referido jornal, no último domingo realizou-se uma reunião na sede do PSD Barcelos, com elementos da Comissão Política, onde este assunto terá sido abordado e José Novais terá referido que, com a saída de Sérgio Azevedo, se passaria para o “plano B”. Esse plano deverá passar pela escolha de um membro dos órgãos dirigentes do Partido mas, ao que a notícia avança, Novais pondera a hipótese de não realizar as auscultações prometidas, por exemplo, aos presidentes de junta, e uma sondagem posterior com os nomes melhor colocados.
Esta reunião foi confirmada ao Barcelos Popular por Adélio Miranda, vice-presidente do PSD Barcelos, que se referiu a ela como tendo sido “informal”.
Uma fonte social-democrata contactada pelo Barcelos na Hora não se quis alongar muito neste assunto por considerar que “anda tudo louco no PSD Barcelos”, tornando “difícil analisar seja o que for”. Mesmo assim, não se escusou a dizer que não compreende como é possível “o Novais defender o Sérgio Azevedo, numa entrevista de três páginas ao Jornal de Barcelos e agora desconvida-o, ou seja, ‘tira-lhe o tapete’”. Terminou com uma opinião: “o Novais quer ser o candidato e vai fazer tudo o que puder para o ser”. No entanto, retorquiu: “só que no meio das conversas e das opiniões, depois desta baixeza e destas asneiras todas, o que se fala é que a saída mais digna para ele será demitir-se de presidente da Comissão Política”.
CDS ainda não assinou acordo de coligação com o PSD
Num outro plano, o Barcelos na Hora recolheu informações sobre como estará o anunciado acordo de coligação entre PSD e CDS para as próximas autárquicas. Uma fonte centrista informou que ainda não há acordo assinado, confirmando as negociações entre ambas as concelhias mas fazendo questão de avisar que “ainda não há acordo assinado”. Questionada sobre pormenores dessas negociações, essa fonte escusou-se a falar muito sobre o assunto, adiantando, no entanto, que “a nós disseram-nos que o candidato não seria o Novais”.
Instada a comentar a polémica com Sérgio Azevedo, a referida fonte apenas salientou que “mesmo sendo o CDS uma possível parte interessada, não comentamos assuntos internos do PSD”, concluindo, no entanto, com um ditado: “o que nasce torto, tarde ou nunca se endireita”.
Foto: Facebook do PSD Barcelos.
]]>No passado domingo de manhã, a Comissão Política de Secção (CPS) do PSD Barcelos, presidida por José Novais, reuniu com o Presidente da Distrital do PSD, José Manuel Fernandes, e com um grupo de presidentes de junta que, ao que tudo indica, estarão desagradados com o nome do candidato.

O número de autarcas presentes suscitou dúvida, com fontes a darem informações díspares ao Jornal de Barcelos, sendo certo que, em qualquer uma das versões (13 e 9), o número corresponde à maioria dos autarcas eleitos pela coligação PSD-CDS. Isto porque, dos 17 eleitos, uma é do CDS e outros já referiram que não são militantes e que deverão concorrer por outro partido. De relembrar que o concelho tem 61 freguesias mas apenas 17 são presididas por autarcas eleitos pela coligação.
Nessa reunião, segundo avança o referido jornal, os presidentes de junta presentes terão demonstrado o seu desagrado, já expresso em momento anterior, ao Presidente da Distrital e ao da Concelhia. Primeiro, porque o candidato escolhido não lhes parece ser o melhor e, principalmente, porque não foram auscultados no processo de escolha de Sérgio Azevedo.

Entretanto, numa outra notícia, desta feita do Barcelos Popular, o Vereador Domingos Araújo surgiu a tecer duras críticas à atuação de José Novais neste processo todo. No cerne da crítica surge o facto de os três vereadores PSD também não terem sido auscultados no processo de escolha, numa atitude que Domingos Araújo apelida de “absolutamente inqualificável”. Aliás, de acordo com o citado jornal, nem mesmo António Ribeiro, vereador e líder concelhio do CDS, foi auscultado e considerado neste processo. De relembrar que ainda na semana passada, Sameiro Serra, presidente de junta de Carvalhal e reputada militante centrista barcelense, deixou no ar uma crítica sobre o facto de o CDS assinar um acordo sem antes saber quem seria o candidato.
Por fim, em notícia avançada esta tarde pelo Jornal de Barcelos, o candidato anunciado por José Novais, Sérgio Azevedo, ter-se-á retirado da candidatura à Câmara Municipal por causa da contestação ao seu nome. No entanto, a notícia carece de confirmação.

Sobre todos estes assuntos, uma fonte do partido referiu que o PSD Barcelos “vai de mal a pior” e a confirmar-se a notícia da “queda” de Sérgio Azevedo, então “o mais lógico é o Eng.º José Novais ter que se demitir, porque o escolheu, apresentou, louvou, e defendeu até, numa grande entrevista a um outro jornal. Ele e quem esteve com ele nesta trapalhada toda, a começar pelos ‘vices’ dele, Adélio Miranda e Joel Sá”. Mas vai mais longe, “mesmo que estes dois não concordassem, tinham que ter tido coragem de se baterem contra esta escolha, no mínimo questionável, pois sabemos agora que Miguel Durães, JSD, os vereadores, presidentes de junta, consta até que o Mário Constantino também, mostraram-se contra este nome, esta escolha e todo o processo que levou a isto”. E o que é isto? “É uma vergonha para o PSD e para o PSD Barcelos. Novais tem que sair, tem que se demitir”.
Fotos: Facebook do PSD Barcelos.
]]>José Manuel Fernandes terá afirmado ao referido jornal que em caso de “chumbo” do nome de Sérgio Azevedo em “Plenário”, a sua legitimidade poderá ser colocada em causa, ficando, mesmo, “diminuída”.

Mais, dando o exemplo de Terras de Bouro – onde o candidato aprovado na concelhia, e que deverá ser proposto a plenário, não será o escolhido –, o Presidente da distrital referiu que cabe a esta estrutura aprovar, ou não, o candidato, naquilo que foi interpretado pelo BP como uma afirmação “em jeito de aviso”.
José Novais, presidente da Comissão Política de Secção (CPS) do PSD Barcelos, não quis comentar estas informações mas salientou, ao BP, que as decisões emanadas do Plenário sobre o nome do candidato não são vinculativas, algo que foi confirmado por José Manuel Fernandes que, no entanto, em forma de reparo, afirmou que não será “normal” um nome de candidato chumbado em Plenário ser aprovado pela Distrital.
O Barcelos Popular, ainda sobre esta temática, refere que haverá uma reunião entre a Distrital, a CPS e, ao que parece, um grupo de Presidentes de Junta, no próximo domingo, em Barcelos, desconhecendo-se a hora e o local.
Entretanto, numa outra “frente” de notícia, o jornal contactou todos os Presidentes de Junta eleitos pela coligação de direita. Salienta que a maioria deles desconhece Sérgio Azevedo, mostrando estes, mesmo, “estranheza” por não terem sido auscultados no processo de escolha do candidato, ficando a saber dessa decisão pela comunicação social.
Já o líder do CDS local, António Ribeiro, afirmou que o acordo de coligação ainda não estará assinado, por estar a ser ultimado, considerando Sérgio Azevedo um “bom candidato”. Já Sameiro Serra, Presidente da Junta de Carvalhal, e reputada militante “centrista”, referiu, à imagem de muitos dos seus homónimos de direita contactados pelo BP, que desconhecia Sérgio Azevedo, acrescentando que “nunca assinaria um acordo de coligação sem saber antes qual o nome do candidato à Câmara”.
Fotos: Facebook do PSD Barcelos.
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Uma notícia deste Jornal, datada de 06 de janeiro, referiu que Miguel Durães, de acordo com o “Barcelos Popular”, teria manifestado, na Assembleia de Secção (“Plenário”) de 29 de dezembro e perante os militantes, que estaria “disponível para ser sondado” para candidato à Câmara Municipal de Barcelos. Mesmo não confirmando, nem desmentindo esse facto, por não querer abordar “questões do partido na praça pública”, ficou patente a sua disponibilidade, sendo essa sua intervenção confirmada por alguns militantes que marcaram presença nesse “Plenário”, contactados por este jornal.
Nessa mesma notícia, foi referido, igualmente e de acordo com o mesmo jornal, que José Novais, Presidente da Comissão Política do PSD Barcelos se considerava como a “última reserva” para candidato à Câmara Municipal mas que, no seio do Partido, eram muitos aqueles que acreditavam querer ser ele o candidato, para “desgosto” de algumas fações do PSD local.
Entretanto, o tema do candidato do PSD e CDS à Câmara Municipal de Barcelos voltou, de novo, “à baila”.
Desta vez foi o Vice-Presidente da Concelhia do PSD, Adélio Miranda, a afirmar ao “Barcelos Popular” desta semana que está disponível para ser candidato. Este posicionamento do médico barcelense, dado a conhecer através do Jornal em causa, vem confirmar notícias anteriores, que o colocavam como potencial candidato social-democrata à Câmara.
Outro putativo candidato, de acordo com o referido Jornal, é o deputado e, também, Vice-Presidente da Concelhia local, Joel Sá, que, colocado perante essa hipótese, terá respondido que “se se vier a colocar [ndr.: a hipótese de ser candidato] será avaliada em devida altura”. Alguns militantes referiram a este jornal que interpretam esta resposta como uma espécie de “nim”, considerando normal esse posicionamento e ambição, e ficando a aguardar apenas de Joel Sá, caso este não deseje sê-lo, uma “clarificação sobre quem apoia para candidato”.
Por fim, o Presidente da Concelhia, José Novais, que, de acordo com notícias veiculadas pelos órgãos de comunicação social barcelenses ao longo das últimas semanas, se vem posicionando para ser ele o candidato, afirmou ao “Jornal de Barcelos” desta semana que é normal que o Presidente da Concelhia seja um “candidato natural à Câmara”. Na ótica dos referidos militantes contactados, esta é só mais uma “confirmação” de que José Novais quer mesmo ser o candidato e que a “forma que está a usar para tentar ser candidato faz lembrar, nalguns aspetos, o processo de escolha para as Autárquicas de 2013”.
Por outro lado, o parceiro de coligação CDS continua a não reagir a estas movimentações, sendo que António Ribeiro, contactado pelo “Barcelos Popular” terá respondido que não faria comentários.
Numa última nota, José Novais referiu, quer ao “Barcelos Popular”, quer ao “Jornal de Barcelos”, que todo o processo de escolha do candidato deverá estar encerrado até ao final de fevereiro.
Foto: Facebook oficial da Recovery IPSS.
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