O Concurso de Ideias e Planos de Negócio – Arrisca C, a assinalar a sua 10ª edição, disponibiliza mais de 150 mil euros para os projetos mais inovadores. O concurso está dividido em duas categorias, que visam premiar, por um lado, as melhores Ideias de Negócio ainda em fase de conceção e sem plano de negócio desenvolvido, por outro, os melhores Planos de Negócio que apresentem projeto para a constituição de uma empresa.
Na sua 1ª edição, em 2008, começou por ser um concurso destinado a estudantes e recém-diplomados do Ensino Superior, e é hoje um dos mais ambiciosos concursos na área do empreendedorismo e inovação nacional. Aberto desde 2013 ao ensino secundário e técnico-profissional, esta é uma iniciativa que convida os jovens nesta etapa do ensino a apresentarem as melhores ideias de negócio.
As inscrições estão a decorrer até dia 4 de novembro em www.arrisca-c.pt.
Com vista a potenciar e apoiar as políticas de apoio e formação ao empreendedorismo jovem, é na categoria das melhores Ideias de Negócio que o Arrisca C lança, em 2013, o Prémio Ensino Secundário, dirigido a jovens estudantes do Ensino Secundário e Técnico-Profissional. Desde então, entre as dezenas de candidaturas, já foram premiados cinco projetos inovadores nesta categoria, nas áreas de design de produto e engenharia, segurança, saúde, alimentação e ecologia.
«Nas edições anteriores verificou-se que os estudantes do ensino secundário e técnico-profissional apresentaram ideias altamente inovadoras, com grande potencial ao nível de aplicabilidade comercial e criação de futuros negócios. Isso foi uma motivação para continuarmos a dinamizar este prémio, de forma a estimular junto dos estudantes mais jovens o aparecimento de ideias empreendedoras e competitivas e possibilitar-lhes ferramentas para a sua concretização», explica Jorge Figueira, responsável pela Divisão de Inovação e Transferências do Saber da Universidade de Coimbra, líder do consórcio INOV C 2020 que financia o Arrisca C.
Com a experiência e o sucesso das edições anteriores, o Arrisca C tem-se revelado um projeto ambicioso. Ao fim de 10 anos, com cerca de 820.000€ em prémios distribuídos, mais de 700 projetos candidatos, envolvendo mais de 2.000 promotores e mais de 25 empresas criadas, esta iniciativa aumentou a fasquia e transformou esta última edição num marco na propagação de ideias e projetos inovadores.
Jovens do ensino secundário e técnico-profissional destacam-se no Arrisca C
Atribuído desde 2013, o Prémio Ensino Secundário do Concurso de Ideias e Planos de Negócio – Arrisca C tem vindo a distinguir os projetos mais inovadores, em áreas como o design de produto e engenharia, segurança, saúde, alimentação e ecologia.
O projeto EUCALYGRAPE LEATHER foi o vencedor da última edição, em 2017, com uma proposta de curtimenta da pele economicamente viável e ambientalmente sustentável. A proposta tinha por base a produção de um couro antialergénico a partir de subprodutos vegetais, como o bagaço de uva e extratos de eucalipto, o que permitiria substituir a utilização de químicos nocivos à saúde humana.
Em 2016, o Prémio Ensino Secundário foi atribuído a dois projetos vencedores. Um deles foi o URGÊNCIAS SOS, que propõe a colocação de um dispositivo de alerta (chip) no pulso dos utentes das urgências, possibilitando uma triagem mais rigorosa, com a medição da pressão arterial e temperatura corporal destes doentes. Foi também premiado o projeto 3D CAKE, uma impressora capaz de imprimir objetos 3D, em vários materiais, para decoração de bolos sem intervenção humana.
O Prémio Ensino Secundário foi atribuído, na edição de 2014, ao projeto STILL HERE. Este projeto tem como objetivo prevenir a possibilidade de os bebés serem deixados dentro de viaturas, através de um sistema que conecta, através de tecnologia wireless, uma pulseira, usada pelo condutor, a um dispositivo de segurança colocado na cadeira da criança. O sistema poderá, posteriormente, ser utilizado para doentes com Alzheimer.
A primeira edição do Prémio Ensino Secundário do Arrisca C, em 2013, distinguiu o projeto FRAPÉ COM PAINEL ROTATIVO FOTOVOLTAICO PORTÁTIL, que propunha o desenvolvimento de um protótipo de frapé com refrigeração autossustentável através do aproveitamento da luz solar, facilitando o arrefecimento de garrafas sem gasto de energia.
Imagem: DR.
]]>A juventude partidária, presidida por Ricardo Silva, juntou António Murta, gestor e empreendedor, co-fundador da Pathena; Miguel Novais, empreendedor e co-fundador da JuntarAJunta; e António Costa da Silva, deputado à Assembleia da República, coordenador do Grupo Parlamentar do PSD na comissão de Economia e Inovação, num debate moderado pelo deputado barcelense à Assembleia da República, Joel Sá.

António Murta abordou assuntos desde a nanotecnologia, à Bosch, em Braga, que exporta 700 milhões por ano. Sobre a dívida soberana de Portugal, respondendo a uma questão levantada pelo público, referiu que “Não acredito que a dívida que temos é um problema que será resolvido pelo estado. É algo que só poderá ser resolvido pela energia e iniciativa dos portugueses”.
Já António Costa da Silva, que também é candidato à CM Évora, referiu opiniões mais intrínsecas, nomeadamente, sobre o que é, na sua ótica, ser PSD, JSD e social-democrata. Sobre o seu partido, salientou que o perfil social-democrata se encaixa no perfil de um empreendedor. Mencionou que o tecido empresarial de antigamente estava muito ligado à agricultura e latifúndio, dando o exemplo do Alentejo, onde quem quisesse ir mais além, e outras oportunidades, tinha que sair de lá.

Por fim, Miguel Novais ressalvou que aceitou o convite por ser barcelense e por ter sido recebido na Assembleia da República pelo deputado Joel Sá, tendo sido convidado porque criou, com um sócio, uma empresa que promove a relação entre as Juntas de Freguesia e os cidadãos.
No final, o Barcelos na Hora dirigiu algumas perguntas ao Presidente da JSD Barcelos, Ricardo Silva, que acedeu responder:
Sem esquecer que Braga é a capital de distrito e uma das maiores cidades portuguesas, acha que Barcelos teria algo a aprender com a capacidade de captação de investimento dessa cidade, por forma a este concelho poder ter exemplos como os da nanotecnologia ou da Bosch, dados por António Murta?

RS – Para Barcelos conseguir captar este tipo de investimento, como o Engenheiro Murta disse na conferência, seria necessário o Município preocupar-se com o investimento privado e conseguir captar esse investimento.
Como jovem, a quem o futuro pertence, preocupa-o o problema da dívida soberana e concorda com a afirmação de António Murta, quando este afirma que este problema “só poderá ser resolvido pela energia e iniciativa dos portugueses”?
RS – Sem dúvida que a dívida tem de preocupar-nos pois somos a geração que irá sofrer sempre com isso. Mas não posso estar 100% de acordo quanto a só depender de nós, portugueses e da nossa força, para se resolver esse problema.
Decidiram convidar um jovem empreendedor barcelense que apostou nas novas tecnologias. Considera essa uma boa opção para os jovens que queiram criar os seus próprios negócios?
RS – Considero que a minha geração é, sem dúvida, a melhor preparada para o mundo do trabalho, para o futuro. Será esta geração, os novos empreendedores, os próximos empresários deste país, que vão levar o que é nacional, o que é bom, além-fronteiras.
A iniciativa “Fala-me disso…” é para continuar?
Sim, a iniciativa vai continuar. Já no próximo dia 17 de maio, ao jantar, com o ex-ministro Miguel Poiares Maduro.
Fotos: Facebook da JSD Barcelos.
Esta juventude partidária, presidida por Ricardo Silva, juntará António Murta, gestor e empreendedor, co-fundador da Pathena; Miguel Novais, empreendedor e co-fundador da JuntarAJunta; e António Costa da Silva, deputado à Assembleia da República, coordenador do Grupo Parlamentar do PSD na comissão de Economia e Inovação, num debate que será moderado pelo deputado barcelense à Assembleia da República, Joel Sá.
Imagem: Facebook da JSD Barcelos.