
Esta semana: vitória magra com o Tondela, no fim de semana, e derrota com o Sporting na meia-final de taça. O Benfica está, nota-se, em perda de gás.
Parece-me que, neste momento, há algum excesso de confiança para as bandas da Luz. Depois de uma série de jogos fulgurantes, com resultados de encher a barriga, nota-se uma diminuição da qualidade das exibições do nosso Glorioso, em termos coletivos, mas também em termos individuais.
No coletivo, é notório sobretudo, algum desleixo perante o rigor tático que tanto me agradou no jogo do início de Bruno Lage. O meio campo e a defesa bem subidos, a jogarem com linhas próximas, pressão alta, e a tirar partido da velocidade vertiginosa de Rafa e da qualidade incontestável de Pizzi, entretanto ressurgida. Um letal Seferovic na frente e João Félix, ainda humilde, a jogar entre a linha média e ofensiva, aparecendo de trás e a criar muitas oportunidades de golo, quer para si, quer para os companheiros. Já pouco disso se vê, atualmente. Já se veem jogadores a jogar a diferentes ritmos, alguma descoordenação tática, mas, e de todas as falhas é a que mais me irrita, a falta de humildade com que Félix se tem pavoneado pelo terreno de jogo. Convém que alguém lhe lembre que uma cláusula de rescisão é um valor hipotético e normalmente especulativo. Não é um dado adquirido. Dizer-se que se vale 150 ME não basta. É preciso valê-los de facto. Alguém lhe recorde por quantos milhões foi vendido o Mantorras. Tem uma atenuante: é jovem, está deslumbrado. Mas que volte a ser quem era o quanto antes.

Um breve apontamento quanto ao jogo da Taça. Jogámos pouco, sem vontade, e pareceu, aqui e além, que estávamos a tentar descartar esta competição para se apostar todas as fichas no campeonato e na UEFA. Por mim, lamento. Temos plantel que chegue para tudo…
Na próxima jornada visita-se o Feirense. Mais uma final. Espero que até lá Bruno Lage corrija todas estas questões. Se não, corremos o risco de perder…tudo.
Um abraço benfiquista a todos.
E pluribus unum.
Por: Hugo Pinto*.
(* A redação do artigo de opinião é única e exclusivamente da responsabilidade do autor)
]]>
Esta semana foi morna para o futebol nacional. Sem grandes surpresas, mais uma vitória para o nosso Glorioso, frente à equipa sensação da Liga 18/19. Temia-se pelo pior, como sempre acontece quando um grande defronta uma equipa menor e motivada, na posição de visitante. Pelas costumeiras pequenas dimensões dos relvados ou pela paixão bairrista das massas adeptas, previa-se um jogo difícil onde havia a possibilidade (mais ou menos remota) de o Benfica perder pontos. Ainda assim, tivemos a oportunidade de assistir a mais uma magnífica exibição, pontuada com mais uma goleada. Nesta versão Lage, do nosso Glorioso, e salvo um ou outro deslize, o SLB tem sempre feito boas exibições e com bastantes golos. Afinal, o futebol é isto mesmo: espetáculo e golos, quanto mais, melhor. Aparte isto, não há muito mais a referir.
Fora das quatro linhas, é tema “quente” da semana a chegada do “soprador no apito” a Portugal. Depois do Apito Dourado, temos agora o assobio azul e branco, Rui Pinto. O rapaz bem que diz que tem denunciado outros esquemas de corrupção no mundo do futebol e não só. Mas em boa verdade, antes de o menino ser apanhado pelas autoridades, só se falava mesmo dos alegados e-mails do Benfica. Curiosa coincidência. Dá-me alguma pena saber que, ou por mando de outrem, ou por aproveitamento das suas “denúncias”, o único que se irá ver efetivamente apertado será o Rui Pinto. Outros boateiros encartados, que deviam igualmente responder na justiça por difamação, continuam alegremente a cantar para o parolo, que come conforme lhe dão, vivendo inflamados pelo (suposto) esquema de corrupção orquestrado pela (alegada) máquina benfiquista, ao mesmo tempo que acham perfeitamente normal que um líder de claque, sem rendimentos visíveis, se passeie de Porsche, intocável e angelical. Ou que o seu querido e amado clube seja gerido dinasticamente, à boa maneira medieval. Tudo normal, desde que não seja em vermelho e branco.
Não me aborrece que se mandem uma “bocas” a respeito destas negociatas (alegadas) do mundo do futebol. Mas virgens ofendidas dão-me asco. É o patamar-mor, ou do cinismo ou da estupidez em estado puro.
Que continue, pois, o nosso Glorioso em vereda vitoriosa. Ainda tinha piada sermos campeões em igualdade pontual com o nosso arquirrival. Seria, digamos, ganhar-lhes à maneira deles.
Força Benfica.
Viva o Benfica.
E pluribus unum!
Por: Hugo Pinto*.
(* A redação do artigo de opinião é única e exclusivamente da responsabilidade do autor)
]]>
Nestas duas últimas semanas, o nosso Benfica andou a passear na montanha Russa. Primeiro, uma Magnífica Vitória frente ao FCP, depois uma derrota pouco convicente em Zagreb. Tudo bem, ainda nada perdido.
Depois, um loop. Empate surreal com o Belenenses, seguido de uma vitória, em Lisboa, que nos apurou para a próxima da Taça UEFA.
Dois dois primeiros jogos, já falámos. Sobre os dois desta semana, irei agora tecer alguns considerandos.
Frente ao Belenenses, na Luz, estavam os jogadores do Benfica convencidos de que iria ser um passeio no parque. Mas só por sobranceria, pois já se viu este ano (e eu já o referi) que a posição que o Belenenses ocupa na tabela classificativa não corresponde ao futebol jogado, para pior. O Belenenses apresentou-se como uma equipa bem montada, esclarecida taticamente, e que sabia que passasse o que passasse, não saíria da Luz com uma derrota. Do lado do Benfica, por outro lado, andava tudo convencido de que o resultado “se fazia” a si mesmo. Com o passar do tempo, viu-se que não ia ser bem assim e, então, toca a carregar no acelerador. A “coisa” lá foi funcionando e o Benfica chegou, com naturalidade, à vantagem por dois. Ora, foi então que voltou a sobranceria, o golpe de vista e o excesso de confiança. Estupidamente, sofremos dois golos em três minutos e perdemos dois pontos numa semana, face ao segundo classificado (vulgo, o primeiro dos últimos). Será, eventualmente, o preço a pagar pelo excesso de juventude. Digo eu, que até aprecio os jogadores com “sangue fresco”.

Para a Taça UEFA, houve que fazer pela vida e roer um osso muito duro. O Dinamo de Zagreb seria, facilmente, um dos finalistas desta competição. Podia não parecer, mas esta equipa jogou muito futebol. Muito sóbrios, muito incisivos, com um posicionamento tático soberbo; cedo se percebeu que não ia ser tarefa fácil passar esta eliminatória.
Acontece que quem tem um Pistolas tem o mundo, e o Sr. Farmacêutico lá abriu o marcador. É verdade que o homem já não corre muito mais de 15 minutos. Mas é o quarto de hora mais perfumado com absoluta classe que se pode ver no jogo. E por falar em Classe. Pizzi. Meu Deus, o homem renasceu, qual Fénix. De apagado, com apagado, com RV, a jogar ao nível de um Iniesta, com Lage. Senhores, que jogatana deste “menino”. E o que vai bem com classe? Velocidade Pura! Viram o Rafa…? Oi? 120 minutos de sprints. Acordei de manhã com dor de pernas, só de o ver correr. Livra!…
Venha o Moreirense e que os deuses do Futebol estejam connosco. Vai ser mais um calvário.
E venha de lá também o Eintrach. Quantos são? Quantos são?…
E Viva o Benfica.
E pluribus unum.
Por: Hugo Pinto*.
(* A redação do artigo de opinião é única e exclusivamente da responsabilidade do autor)
]]>
A crónica desta semana merece título e subtítulo, tal é a sumptuosidade do tema em análise. Vencemos o FCP, no Dragão. Vencemos! Apesar de o treinador rival dizer que a vitória nos veio parar às mãos. Isto, visto de lá para cá, obviamente. Pois quem vê de cá para lá, viu que na verdade foram os Andrades que deixaram fugir uma vitória que davam como certa. E esse foi, para mim, o seu grande erro, ao darem a vitória do FCP em casa como garantida. A começar pelo seu treinador. Nunca me custou admitir que admiro a gana e a “portice” do SC. Mas também já referi, algumas vezes, que ferve em pouca água e, muitas vezes, dispara primeiro, pergunta depois. Mais recentemente, vem dando umas conferências de imprensa de peito feito, cheio de confiança, que roça aqui e ali a arrogância. Do outro lado, Bruno Lage, jogo a jogo e treino a treino (como ele tanto gosta de dizer) vai respondendo dentro das quatro linhas. E desta vez respondeu com as letras todas. Na semana passada éramos o “primeiro dos últimos” e outras coisas tais. Agora, toca a temperar o sapinho com sal e pimenta…e bom apetite. Se ganhar ao FCP é bom, ganhar e passar para primeiro lugar é ainda melhor. Agora, ganhar, passar para primeiro, e calar algumas bocas…bem, isso sabe “ao casar” (como a minha avó dizia das nozes com vinho branco). Cumprimentos, pois então, aos Danúbios e adeptos do Calor da Noite. Aqui, fala-se menos e joga-se mais…

Na Liga Europa, menos bem, perdemos com o Dinamo Zagreb. E a verdade é que, contrariamente ao jogo anterior, jogou-se à Rui Vitória (de facto, tenho de admitir que RV está para mim, como José Sócrates para o João Miguel Tavares (ver Governo Sombra)). Muito escorregão, muito passe falhado (demasiados) e um futebol de nível “Regional” cheio de pontapé prá frente. Ainda por cima, com baixas importantes como consequência: Seferovic e (a ver vamos) Grimaldo. João Félix muito apagado, Krovinovic (que até aprecio) andou o tempo todo a fazer tiro ao boneco. Passes certos, só prá semana. Apesar de tudo, do outro lado, esteve um adversário cheio de futebol, ao nível do que a Croácia vem mostrando recentemente, mas que está perfeitamente ao alcance do Benfica se jogar à Bruno Lage. Acredito, sinceramente que, na Luz, a história será diferente. Haja fé…
Viva o Benfica! E pluribus unum.
Por: Hugo Pinto*.
(* A redação do artigo de opinião é única e exclusivamente da responsabilidade do autor)
]]>
Na última jornada, mais um jogo interessante e uma vitória a condizer. E soube particularmente bem depois das declarações do treinador do Chaves.
Bem, na verdade, o que ele disse não é senão factual. Mas a forma como o disse, bem como toda a sua conferência de imprensa, foi um pouco condescendente para com o Benfica. E numa altura em que o nosso Glorioso está a jogar como está, num excelente momento de forma, parece-me inconsciência, ou, pelo menos, descuido, comparar o jogo do Chaves contra o Benfica com o desempenho do FCP e do Galatasaray. Logo, a condescendência deu em ter de engolir quatro sapinhos.

Amanhã enfrentaremos a entidade patronal do Jorge, do Alex, do Reinaldo, do Nando e afins. Tudo meninos do coro. Para quem não toma Memofante, claro está. Duas equipas num bom momento de forma. Uma come relva com fartura. Outra, o Benfica, a jogar mesmo bom futebol. São estilos…são preferências…Espero, porém, que tudo nos corra pelo melhor, façamos um bom jogo e deixando o adversário a ser o “último dos primeiros”, assumindo o nosso Glorioso o lugar que agora merece.
Força Benfica. E pluribus unum.
Por: Hugo Pinto*.
(* A redação do artigo de opinião é única e exclusivamente da responsabilidade do autor)
]]>
Esta semana, e ainda antes de abordar o desempenho do nosso Glorioso, irei partilhar convosco alguns considerandos sobre e formação e o futebol juvenil. Para tal, terei de recorrer a uma história que testemunhei em primeira pessoa, já lá vão quase trinta anos.
Num determinado clube que ora oscilava entre os campeonatos distritais, ora a extinta 2ª divisão B, alguém acordou um dia e teve a fantástica ideia de apostar seriamente na formação de camadas jovens, de forma a criar jogadores de excelência para a equipa principal, sem que isso acarretasse um enorme esforço financeiro para o clube. Se bem pensou, melhor o fez. Deu então início um périplo por quase todos os clubes da região, procurando miúdos de 5, 6 e 7 anos, que pelo seu potencial permitissem criar uma equipa sólida para o futuro. Aliciados os pais e garantido o transporte, desde as mais variadas localidades da região, foi fácil levar os miúdos para serem futebolistas do clube grande da cidade. Porém, isso não era o bastante. Era necessário encontrar um treinador/formador que pegasse neste fantástico grupo e fizesse deles vedetas. E se acham que estas ideias resultaram no ridículo, desenganem-se. Foram um sucesso. Este treinador, com formação superior na área do desporto (coisa rara, na altura), pegou neste grupo de miúdos cheios de potencial e fez deles uma equipa vencedora. Ano após ano, ou eram campeões, ou subiam de categoria (dos campeonatos BB para os AA), sempre porque ficavam em primeiro lugar. E esta história repetiu-se praticamente desde os infantis até aos juniores.
Para que tenham uma real noção da qualidade destes “miúdos”, posso dizer-vos que um deles foi para o Benfica e outro alinha, ou alinhou até há pouco tempo, no Desportivo das Aves, uns quantos foram aliciados pelos olheiros do Porto.

Após terem ganho tudo durante os escalões de formação, foram estupidamente descartados ao chegar o primeiro ano de sénior, para dar lugar aos “picaretas” do costume. A brigada do reumático, com a ajuda dos seus empresários, convenceram ou persuadiram, de alguma forma, o presidente do clube a prescindir desta brilhante equipa em favor de uns “veteranos” cheios de “remendos”. O treinador/formador voltou à estaca zero, tendo acabado por se demitir dada a desilusão que sofreu fruto das decisões tomadas pela direção de então. Dos miúdos, pouco se sabe, à exceção dos dois casos que referi, sendo que outros acabaram por abandonar o futebol e ir “ganhar a vida” na fábrica mais próxima.
Ora, desta história resulta o seguinte: Um clube gastou milhares de contos (na altura, o escudo) durante mais de uma década a formar uma equipa de excelência, com miúdos e profissionais que dedicaram o melhor de si em busca do seu sonho, para no final deitar tudo ao lixo. Resta-nos imaginar o que teria acontecido se a direção do tal cube tivesse integrado o grosso desta equipa no plantel principal e dado uma oportunidade ao seu treinador/formador. E nem me vou alongar nas vantagens emocionais e psicológicas desta situação, pois teria de escrever uma tese, em vez de uma crónica.
E qual a relação de tudo isto com o nosso Benfica, perguntarão?
Os mais atentos já terão percebido onde quero chegar. O momento que se vive no Benfica atualmente deve-se muito ao treinador que agora abraçou o projeto. Bruno Lage, com a sua coragem e com a competência técnica (que parece ter), colocou finalmente o Benfica a jogar… à Benfica. Como se não bastasse, deixou meia Europa do futebol de boca aberta, ao apresentar-se para disputar uma eliminatória da Liga Europa perante o sempre difícil Galatasaray, que jogava em sua casa, com seis “miúdos” da formação. E cada craque melhor que o outro.
Ora, em meu entender, isto não acontece por acaso. Havia uma relação anterior de Bruno Lage com estes jogadores. E nem falo do conhecimento de facto. Falo mesmo da relação pessoal, de confiança, do efeito psicológico que existe sobre os jogadores ao saberem que o seu treinador sabe do que são capazes e acredita neles.
Talvez desta forma esteja inaugurado um novo paradigma para o mundo do futebol. Sempre acreditei que nas organizações (empresariais ou desportivas), o coeficiente emocional dos trabalhadores é fundamental. Uma empresa que mima os seus trabalhadores não tem só funcionários: tem amigos. Ninguém faz favores: todos ajudam. E no futebol, com tanto de emocional em campo, quem de melhor que um treinador com reconhecida competência e historial de crescimento com o grupo que lidera, para acompanhar jogadores desde a sua infância até ao momento em que irão brilhar na equipa principal?!? Jogadores e técnico. Fica a ideia…
Quanto ao jogo da jornada passada, mais uma agradável vitória. Sem o brilho entusiasmante dos dois jogos anteriores, mas por três bolas a zero. Não que se tenha jogado mal. Vá de retro o tempo em que Vitória era só mesmo nome de um treinador (ainda me dá azia, desculpem). Jogou-se bem, na casa de um adversário que vende caro os pontos que deixa levar. Acontece é que estávamos a ficar mal-habituados. De repente, uma vitória por três bolas, fora, até parece coisa pouca. Mas isto também é ser do Benfica. É ter esta fome de querer sempre mais e melhor. Se não for possível, que seja sempre pelo menos assim.
Na próxima jornada receberemos o Chaves. Uma equipa que, para mim, joga melhor futebol do que a posição na tabela indica. Portanto, cautela recomenda-se. Ainda assim, estou otimista e espero mais uma bela vitória e um excelente espetáculo de futebol. A ver vamos.
E pluribus unum
Viva o Benfica!
Por: Hugo Pinto*.
(* A redação do artigo de opinião é única e exclusivamente da responsabilidade do autor)
]]>
Cholagutt para os adeptos do Benfica. Rennie e Kompensan, que tomem os outros. Chegou a nossa vez.
Se os dois últimos são bons para a azia, o primeiro é muito bom para o enfartamento. E no caso do último jogo do Glorioso, bem que os adeptos tiveram de tomar algo para ajudar a digerir tal barrigada de golos. Uma vitória por 10-0 não é escandalosa. É pornográfica! Para satisfação dos benfiquistas, obviamente. O Nacional da Madeira, que até nos tem habituado a que seja um adversário difícil, teve uma noite para esquecer. Ao Benfica saía tudo bem. Mais do que bem, perfeito. Assistimos, assim, a um fenómeno que eu chamo de CeltadeVigoGate2000. Numa noite de má memória para todos nós, se bem se recordam, e numa fase em que o Benfica andava na mó de baixo, defrontamos um Celta de Vigo que estava em grande forma. Sofremos sete, sem resposta. Só que desta, foi a nossa vez de estar na mó de cima. E a vítima foi o Nacional. Dez a zero, ninguém merece. Mas aconteceu. A verdade é que só ganhámos 3 pontos. Mas, e era da falta disto de que eu tanto me queixava no período Rui Vitória, acima de tudo, assistimos a um idílico espetáculo de futebol, entusiasmante, empolgante e com golos. Muitos golos. Afinal é disso que vive o (bom) futebol: GOLOS!

Outro aspeto a salientar, é o facto destes miúdos que nasceram pela décima vez, mas de tal forma craques que faz pensar que, às tantas, cinco vezes chegavam. A formação do Benfica é, neste momento, uma mina de ouro. Só faltava um treinador à medida. E fomos descobri-lo…à formação! Estamos perante um fenómeno tal, que podemos afirmar que, na Luz, santos da casa fazem milagres.
Atualmente, é com uma enorme alegria que digo que aguardo com ansiedade pela hora do jogo e pelos dias em que joga o Benfica. Por muitos “pisões” que nos deem, hoje sim, podemos dizer: “NINGUÉM PÁRA O BENFICA!
Saudações gloriosas!
E pluribus unum.
Por: Hugo Pinto*.
(* A redação do artigo de opinião é única e exclusivamente da responsabilidade do autor)
]]>
Alegria parece definir, numa só palavra, o sentimento generalizado da nação benfiquista, dos adeptos aos jogadores.
No caso dos adeptos, pela razão óbvia dos resultados. Mas também, e eu em particular, pelas agradáveis exibições. Atualmente, dá gosto assistir aos jogos do Glorioso. Bruno Lage parece ter descoberto a fórmula do sucesso, para formar uma equipa a valer, em vez de um punhado desorganizado de bons jogadores.
Depois de duas exibições promissoras, tivemos o primeiro grande teste frente ao FCP, na Final Four da Taça da Liga. À parte de uma má arbitragem, foi um bom jogo, muito aberto, muito corrido, e em que nunca o SLB se encolheu perante um adversário teoricamente mais forte. Perdemos, mas foi um belíssimo espetáculo.

Já no jogo com o Boavista, tivemos direito a festival de golos e a mais uma exibição encantadora de João Félix. Frente a um Boavista longe dos seus tempos áureos, o resultado, mesmo dilatado, não foi surpreendente.
Em Alvalade, toda uma outra história. Jogámos frente a um dos arquirrivais e estava tudo em aberto. Um jogo de tudo ou nada em que ambas as equipas precisavam de ganhar. Mais do que a vitória, nova goleada e nova exibição de gala.
De lamentar, apenas as atitudes démodés de alguns elementos ou agentes do mundo do futebol, que continuam a armar em virgens ofendidas, ou a cinicamente professar uns ideais e a fazer o seu oposto. Depois, lemos e/ou ouvimos afirmações em que como estratégia de um desporto se recomenda um “pisão” (leia-se: uma agressão deliberada) num colega de profissão. Enfim, são escolas…
Agora, como nunca antes,
Viva o Benfica. Et pluribus unum.
Por: Hugo Pinto*.
(* A redação do artigo de opinião é única e exclusivamente da responsabilidade do autor)
]]>
Vermos nosso querido glorioso jogar é já uma experiência muito mais agradável que o era num passado ainda muito recente. Ainda não estando perfeito, é um futebol muito mais ofensivo, com mais gente na área, não sendo por acaso que se marcam mais golos. E da mesma forma que se marcam mais golos, também se sofrem menos. Tantas vezes eu referi que quem está a atacar, não tem de estar a defender. É de La Palice.
Estar melhor não é, porém, estar bom. Aliás, como aprendi bem cedo, o bom é inimigo do ótimo. E não há maior pecado do que contentarmo-nos com o “já está bom”, hipotecando assim o excelente. O nosso Benfica, pois, ainda não está bem em ponto rebuçado. Está mais em ponto Chiclete. O sabor está lá, a consistência ainda não. Com certeza pelo facto do o novo treinador ainda não ter tido tempo de implementar por inteiro o seu modelo de jogo. Mas, a seu tempo, veremos se isto vai continuar a ser bom, ou passar a ser excelente. Seja como for, já ganhamos pelo facto de jogarmos um futebol arrojado, sem cobardias, nem medinhos patéticos.
Hoje teremos mais uma prova de fogo, frente a um sempre difícil Vitória de Guimarães. Não se espera que saia já tudo perfeito. No entanto, é com alguma expectativa que aguardo por este jogo para ver se há algum tipo de evolução, ou se começamos já a perceber um modelo definitivo de jogo ou um “onze típico”.
Acima de tudo, espero por 90 minutos bem passados, de preferência com uma vitória com alguns golos.
E viva o Benfica. Et pluribus unum.
Por: Hugo Pinto*.
(* A redação do artigo de opinião é única e exclusivamente da responsabilidade do autor)
]]>

Ano novo, vida nova. Mas esteve por pouco para continuar a ser a “velha vida”.
Todos perceberam que eu já não suportava, nem mais um segundo, o futebol enfadonho do Rui Vitória. Depois, comecei a embirrar também com o Rui Vitória, sobretudo agora mais no final. E eis quando me preparava para começar a embirrar com o Vieira, acontece o inevitável: Rui Vitória na RUA!!
A embirração com o Vieira passava apenas pelo facto de manter RV a todo o custo, quando era clarividente que já não havia as menores condições para tal.
Já o Rui Vitória, era de uma mediocridade insuportável. No empate para a Taça, aquela desculpa “natalícia” de que os jogadores estavam descentrados e que se fosse preciso ganhar, teriam ganho, deu-me a volta ao bolo-rei. No Benfica só se joga para ganhar. Se ele não sabe isso, nunca deveria sequer ter sido contratado.
O jogo com o Portimonense parece ter sido, finalmente, a gota de água. Ainda bem que os desgraçados dos centrais cometeram dois erros infelizes. Se esse é o preço de ver o RV na RUA, por mim, foi barato. O jogo em si, estava a ser tão mau como qualquer outro dos anteriores. Mas, não o parecendo, os nossos azares foram a nossa sorte.
Prova provadíssima de que quase tudo aquilo que escrevi até hoje estava, mais ou menos, certo, foi o último jogo, contra o Rio Ave. O SLB apresenta-se num 4-4-2, com Seferovic mais fixo e o João “miúdo-maravilha” Félix mais solto, nas costas do ponta de lança. Dois extremos e dois homens a fazer jogo no meio campo. Resultado: 4-2. Mesmo quando estávamos a perder por 0-2, pelo futebol que então jogava, eu acreditei que iríamos ganhar aquele jogo. E disse, a quem estava comigo a ver o jogo e é testemunha, “hoje vamos ganhar por 5-2 ou 6-2”. Errei. Por um. Ganhámos com 4 golos. Bom futebol, muitos lances de ataque e… golos. Porque, pura e simplesmente, tínhamos homens na área. Muitos. E, repito e repetirei sempre: no futebol a melhor defesa é o ataque. Simplesmente, se estamos a atacar, obrigamos os outros a defender. Simples como 2+2=4. E mesmo correndo o risco de sofrer 2 golos, habilitámo-nos a marcar 4. E o meu povo gosta. E há espetáculos e sem Rui, há vitória.
A manutenção do treinador até final da época, parece-me bem. Gostei do que vi. Gostei do arrojo, do atrevimento. Como escreveria Virgílio: “Fortuna audaces juvat” (a sorte favorece os audazes). E só para deixar água na boca, houve um interino, há uns anos, que estava provisório, foi ficando, e ficando, e hoje é um dos melhores de sempre (se não, o melhor). De seu nome, Josep Guardiola.
E viva o Benfica. Et pluribus unum.
Por: Hugo Pinto*.
(* A redação do artigo de opinião é única e exclusivamente da responsabilidade do autor)
]]>