Psicologia – Barcelosnahora http://www.barcelosnahora.pt Sat, 25 Feb 2017 18:21:08 +0000 pt-PT hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.6.3 http://www.barcelosnahora.pt/1073-2/ http://www.barcelosnahora.pt/1073-2/#respond Wed, 08 Feb 2017 13:22:46 +0000 http://www.barcelosnahora.pt/?p=1073 ritarodrigues
Rita Rodrigues

Cada um de nós é único: temos características que nos diferenciam e nos tornam especiais. Somos únicos e especiais e temos que dar valor às coisas que nos distinguem para nos fortalecermos no dia-a-dia, tomarmos decisões, agirmos e sentirmo-nos bem connosco e com os outros.

Porque é que algumas pessoas não conseguem reconhecer o seu valor?

A autoestima sob a perspetiva cognitivo-comportamental tem por objetivo levar o indivíduo a perceber-se como igual aos demais, reformulando conceitos sobre si próprio e assim readaptar o seu comportamento.

Podemos dizer que a autoestima está ligada mais ao que cada um sente e pensa sobre si mesmo, e não tanto sobre o que os outros pensam de nós.

Existem três elementos que podem desenvolver a autoestima: o amor próprio, a visão de si mesmo e a autoconfiança.

O amor-próprio: aceitação dos erros e fracassos, bem como atenção e cuidado com as suas verdadeiras necessidades. É importante sentir-se apreciado pelos outros, mas, principalmente, saber apreciar-se a si mesmo.

 A visão de si mesmo: como temos olhado para nós próprios? Como avaliamos e julgamos as nossas qualidades e defeitos? Para ter uma boa autoestima, precisamos primeiro ter uma boa autoconsciência e conhecer bem os nossos sentimentos, necessidades, objetivos, sucessos e fracassos obtidos. Quando estamos cientes das próprias limitações e pontos fortes, estamos mais preparados para lidar com a vida, pois o desconhecido provoca confusão e insegurança.

A autoconfiança: é o terceiro elemento da autoestima e revela-se importante na promoção da motivação e confiança necessárias para mais facilmente nos envolvermos em atividades novas ou que consideramos especialmente difíceis. Ser confiante é pensar que somos capazes de tomar as decisões adequadas em situações importantes.

Uma dose equilibrada de cada um destes componentes é essencial para obter uma boa autoestima e viver harmoniosamente, e não devemos esquecer que a autoestima é sensível a mudanças e pode ser fortalecida.

 

Por: Rita Rodrigues (Psicóloga e Diretora Técnica da Unidade Paul Adam Mckay da Associação RECOVERY IPSS)

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Rita Rodrigues

 

O meu nome é Rita Rodrigues, sou Psicóloga e Diretora Técnica da Unidade Paul Adam Mckay da Associação RECOVERY IPSS e em 2017 vou partilhar convosco algumas questões da Psicologia.

Estamos numa altura do ano em que se faz um balanço do ano que passou e resoluções para o novo ano. Como o que nos define são os nossos comportamentos e para apoiar as nossas resoluções vou passar a explicar brevemente alguns tipos de comportamentos que o ser humano pode ter e qual o melhor a adotar para fazermos as melhores resoluções para este ano.

Comportamento Assertivo

Pode ser definido como aquele que envolve a expressão direta, pela pessoa, das suas necessidades ou preferências, emoções e opiniões sem que, ao fazê-lo, ela experiencie ansiedade indevida ou excessiva, e sem ser hostil para o interlocutor. É, por outras palavras, aquele que permite defender os próprios direitos sem violar os direitos dos outros.

 

Comportamento Passivo

É aquele em que a pessoa falha na expressão das suas necessidades ou preferências, emoções e opiniões. Na medida em que a pessoa que tem este comportamento é a primeira a violar os seus próprios direitos; acaba por dar ao outro a permissão para, também ele, o fazer.

Comportamento Agressivo

É aquele em que a pessoa expressa as suas necessidades ou preferências, emoções e opiniões, mas de uma forma que é hostil, exigente, ameaçadora ou punitiva para com o interlocutor. A pessoa que tem este comportamento defende os seus direitos, mas fá-lo à custa da violação dos do outro.

Concluindo…

A assertividade não garante a não ocorrência de conflitos entre duas pessoas; o que acontece é que, se duas pessoas em desacordo comunicam de forma assertiva, é mais provável que reconheçam que existe um desacordo e tentem chegar a um compromisso ou, simplesmente, decidam manter a sua posição respeitando a do outro. Em todo o caso, tu só és responsável pelo teu próprio comportamento – se a outra parte do conflito decidir comportar-se de forma não assertiva, o problema é dela.

Boas resoluções para todos neste novo ano!!!

Por: Rita Rodrigues (Psicóloga e Diretora Técnica da Unidade Paul Adam Mckay da Associação RECOVERY IPSS)

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