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Capítulo 3 – Obesidade, uma nova epidemia (Parte 1)

Fevereiro 15, 2017 em Atualidade, Educação, Opinião port barcelosnahorabarcelosnahora
Sara Barbosa
Sara Barbosa

A obesidade é uma doença (sim, uma doença!) crónica, considerada uma epidemia em pleno século XXI e um dos mais sérios problemas de saúde pública. Segundo a Associação Portuguesa dos Nutricionistas, o número de obesos em Portugal está acima da média europeia. Nos últimos anos, o número de casos de mulheres ultrapassou os dos homens e é difícil atribuir causas que expliquem essa alteração.

O grande problema não é o simples aumento de casos de obesidade, é o facto de neste aumento estar bem acentuada a prevalência de obesidade infantil. Será que sabe se na creche o seu filho come bem? Será que sabe se o seu filho come o lanche que lhe preparou ou se come snacks comprados em pastelarias? É muito complicado controlar a alimentação das crianças. Outro obstáculo é o custo dos alimentos saudáveis para crianças em idade escolar, pois estes têm um maior custo para os pais. Um estudo afirma que o consumo infantil de alimentos com maior densidade energética (mais calóricos) é 80% mais barato. Alimentos que se destacam pela grande densidade energética são bolos, gomas, batatas fritas, refrigerantes, entre outros. Foi revelado que 65% das crianças com 4 anos comem doces todos os dias e 73% consome “snacks” salgados mais de uma vez por semana.

Há vários fatores desencadeantes da obesidade: a predisposição genética, o ambiente em que está inserido (o paladar e as preferências também são determinantes), fatores metabólicos (há pessoas que possuem um metabolismo basal inferior, o que contribui para uma maior acumulação de gordura) e fatores comportamentais.

Para reduzir as probabilidades de o seu filho/neto ou mesmo você ter excesso de peso ou até obesidade exitem várias estratégias que pode adotar. No próximo capítulo falarei sobre essas estratégias. Não perca!

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Imagem: http://www.apn.org.pt/noticia.php?id=484

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Por: Sara Barbosa.

Fevereiro 1, 2017 em Atualidade, Opinião port barcelosnahorabarcelosnahora
Sara Barbosa
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Capítulo 2 – Roda dos Alimentos e Dieta Mediterrânica (continuação)

Como já foi referido no início deste capítulo, uma alimentação baseada na Roda dos Alimentos é completa, equilibrada e variada, pois ingerimos alimentos diferentes dentro de cada grupo variando diariamente, semanalmente e nas diferentes épocas do ano. Também a Dieta Mediterrânica assenta neste princípios da Roda dos Alimentos.

O padrão alimentar mediterrânico não é apenas mais um tipo de dieta mas sim um estilo de vida. Transmitido de geração em geração, este caracteriza-se pela utilização significativa de vários alimentos e redução do consumo de outros. Somos um povo mediterrânico e muito facilmente adotamos este estilo de vida sem nos apercebermos. Estilo este que se baseia na utilização do azeite como principal fonte de gordura, consumo abundante de alimentos de origem vegetal, como as frutas, os vegetais, as leguminosas frescas e secas, os frutos secos e oleaginosos, consumo moderado de aves, pescado, ovos e laticínios com baixo teor de gordura, consumo de pequenas quantidades de carne vermelha, ingestão moderada de vinho, principalmente durante as refeições, e redução do consumo de açúcares simples. É recomendado o uso de ervas aromáticas para temperar em substituição do sal.

 

Esta alimentação é descrita como sendo “não muito calórica, baseada em produtos frescos, locais e sazonais” e cujo consumo de gordura não ultrapassa os 30% do consumo energético diário.

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Este padrão destaca-se por ser equilibrado, variado e com nutrientes adequados, tendo em conta o baixo teor de ácidos gordos saturados e alto teor de ácidos gordos monoinsaturados, assim como de fibras e hidratos de carbono complexos, aos quais se junta a riqueza em antioxidantes.

Para finalizar, é fundamental uma boa ingestão de água diariamente (sendo que as necessidades hídricas podem variar entre 1,5 e 3 litros por dia), o convívio à volta da mesa e a prática de atividade física diária!

Não perca o próximo capítulo…

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Imagem: In: http://www.apn.org.pt/noticia.php?id=235

 

Por: Sara Barbosa (Estagiária da Licenciatura em Dietética e Nutrição)

Janeiro 18, 2017 em Atualidade, Opinião port barcelosnahorabarcelosnahora
Sara Barbosa
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Capítulo 2 – Roda dos Alimentos e Dieta Mediterrânica

Neste capítulo vou falar-vos de dois elementos fundamentais para a base de uma boa alimentação. A Dieta Mediterrânica é a minha eleita por ir de encontro às preferências e necessidades de um povo mediterrânico como é o nosso.

A Roda dos Alimentos é a representação gráfica que nos ajuda a escolher e a combinar os alimentos que constituem os grupos da Roda e que deverão fazer parte da nossa alimentação diária. A este círculo pertencem 7 grupos, no qual cada grupo é uma fatia e possui alimentos com propriedades nutricionais semelhantes, cada qual com a sua importância pois desempenham funções nutricionais específicas. Todos os alimentos devem estar presentes nas refeições diárias, devendo ser regularmente substituídos uns pelos outros de modo a assegurar a variedade necessária. A água está representada em todos os grupos, pois faz parte da constituição de quase todos os alimentos e, por isso, está centrada não possuindo um grupo próprio.

De acordo com a Roda, a recomendação diária de fruta é de 3 a 5 porções (não as ultrapasse pois a fruta também é rica em açúcar, a frutose), assim como de vegetais, 2 a 3 porções de leite, queijo ou iogurte (prefira os magros), 1,5 a 4,5 porções de alimentos ricos em proteínas como peixe, carne ou ovos, 1 a 2 porções de leguminosas, 4 a 11 porções de hidratos de carbono, de preferência integrais: arroz, massa e cereais como o pão (ajuste caso tenha Diabetes).

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Roda dos Alimentos

A Dieta Mediterrânica foi distinguida em 2013 pela UNESCO, como Património Cultural Imaterial da Humanidade, em vários países, incluindo Portugal. O estudo da alimentação das populações do Mediterrâneo teve destaque pela constatação de que estas populações apresentavam menor incidência de doenças crónicas,  vivendo  por  mais  anos,  com  mais saúde. Esta alimentação pode atuar na prevenção ou tratamento de diversas doenças, como a doença coronária e o acidente vascular cerebral (AVC).

Se ficou curioso sobre a Dieta Mediterrânica aguarde pela continuação deste capítulo!

 

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Imagem: APN – Associação Portuguesa dos Nutricionistas (in: http://www.apn.org.pt/noticia.php?id=191)

Por: Sara Barbosa (estagiária na licenciatura em Dietética e Nutrição)

Nutra a sua vida

Janeiro 4, 2017 em Atualidade, Opinião port barcelosnahorabarcelosnahora
Sara Barbosa
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Capítulo 1 – Primeiros passos para uma boa alimentação.

Provavelmente já reparou que o número de doenças crónicas que afetam a população portuguesa tem aumentado. Já pensou que grande parte das doenças é passível de prevenção? Muitas destas surgem em alicerces de estilos de vida pouco saudáveis: alimentação inadequada e sedentarismo.

Uma alimentação saudável reside no equilíbrio da quantidade e qualidade dos alimentos e nutrientes que ingerimos. Embora seja muito importante cada um de nós ter uma dieta personalizada, uma vez que as necessidades nutricionais variam consoante o género, a idade, o nível de atividade física, o metabolismo e a existência de certas patologias, existem regras gerais que qualquer pessoa pode adotar.

Regras essas que incluem um mínimo de 5 refeições por dia (não coma poucas vezes, o importante é comer mais vezes e pouco de cada vez), tomar sempre o pequeno-almoço, beber uma boa quantidade de água ao longo do dia, comer sopa no início das refeições, consumir peixe e carnes brancas, reduzir a gordura na confeção, evitar os fritos, reduzir o consumo de sal e açúcar, consumir alimentos menos processados, mais frutas e vegetais da época, respeitando a sazonalidade. Deve comer devagar, saborear bem os alimentos e manter-se fisicamente ativo.

O consumo excessivo de alimentos ricos em sal, açúcar simples e gordura saturada é um grave problema e cada vez mais é necessário alertar a população dos efeitos nocivos para a saúde que este pode desencadear, como colesterol elevado, hipertensão arterial, dislipidémia, obesidade, diabetes ou doenças cardíacas. Porém, não há maus alimentos, há má alimentação! Não tem de proibir nenhum alimento para ser saudável, mas sim combinar os alimentos certos nas quantidades certas: “o uso moderado nutre, o excesso e a falta agridem”.

É muito importante priviligiar o nosso guia alimentar, a Roda dos Alimentos, e adotar a Dieta Mediterrânica. Estes serão os temas abordados no próximo capítulo, não perca!

Quer saber mais? Visite o meu blog: Be Healty Nutrição

 

 

Sara Barbosa (estagiária na licenciatura em Dietética e Nutrição)

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